Juros implícitos no crédito da casa caem pela primeira vez desde novembro

A taxa de juro média aplicada pelos bancos no crédito à habitação ficou-se, em agosto, nos 1,077%, o valor mais baixo desde abril.

Os juros no crédito à habitação aliviaram de máximos de três anos, em agosto. Neste mês, e pela primeira vez desde novembro, a taxa de juro média aplicada pelos bancos nos empréstimos para a aquisição de casa baixou. Fixou-se em 1,077%, um mínimo desde abril, segundo a atualização mensal publicada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação de 1,077% fixada em agosto, fica aquém dos 1,087% do mês anterior, valor que correspondia a um máximo de junho de 2016. Seria anda necessário recuar até ao passado mês de abril para ver um valor mais baixo: 1,073%.

Os dados revelados pelo gabinete público de estatísticas mostram ainda que nos contratos realizados nos últimos três meses, pelo contrário, a taxa de juro média aumentou. Passou de 1,305% para 1,306%, em agosto.

Juros implícitos da casa aliviam agosto

Fonte: INE

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação vencida desceu um euro, passando dos 248 euros em julho, para 247 euros.

Deste valor, 48 euros (19%) corresponderam ao pagamento de juros e 199 euros (81%) a amortização de capital. Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou cinco euros, para 333 euros.

No que respeita ao capital médio em dívida para a totalidade dos contratos, este subiu 102 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 53.056 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 102.155 euros, mais 1.500 euros do que em julho.

(Notícia atualizada às 11h24 com mais informação)

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