BCP afunda mais de 4%. Ciclo de quedas tira 12% ao valor do banco

Banco liderado por Miguel Maya volta a afundar, renovando mínimos de 2017. Miguel Maya admite ano difícil, mas mantém objetivos..

O Banco Comercial Português (BCP) está, mais uma vez, a ser fortemente castigado pelos investidores em bolsa. As ações da instituição liderada por Miguel Maya estão a afundar 4% na praça nacional. Eleva para mais de 12% a queda acumulada neste ciclo negativo.

“Este é um ano mais difícil do que aquele que tínhamos perspetivado quando fizemos o orçamento”, afirmou ao ECO o CEO do BCP. Depois de ter anunciado uma crescimento no lucro na primeira metade do ano, atingindo os 170 milhões de euros, Maya alertou para os desafios vindouros, que agora renova. Ainda assim, afirma acreditar no trabalho das equipas comerciais para cumprir os objetivos.

Ainda assim, os títulos do BCP que recuam 4,11% para 17,97 cêntimos, estando já a negociar no valor mais baixo desde abril de 2017. Isto num dia negativo tanto para a banca europeia como à generalidade dos índices mundiais perante a crescente instabilidade internacional.

BCP afunda para novos mínimos de 2017

Esta queda eleva para quatro o número de sessões consecutivas negativas para os títulos do banco português. Recuaram 1,32% na sessão anterior, tendo afundado 4,09% na primeira sessão desta semana. Já no final da semana passada o BCP tinha apresentado uma descida expressiva, recuando 3,13%.

Apesar do alerta para os resultados, Maya revela confiança na capacidade das equipas em dar a volta, mas investidores não têm tido a mesma perspetiva positiva, levando em que em apenas quatro sessões os títulos do banco acumulem uma queda de 12,08%.

A pesar nos títulos, além das contas, penalizadas pelo contexto de juros baixos na Zona Euro, fomentado pelo Banco Central Europeu, está também a multa da Autoridade da Concorrência pela prática de cartel.

O banco recebeu a segunda coima mais avultada, de 60 milhões de euros, por práticas restritivas da concorrência no mercado de crédito. Ao ECO, Maya considera a coima injusta e desproporcionada, razão pela qual vai ser impugnada em tribunal.

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