Lisboa é a segunda cidade europeia mais cultural e criativa

Portugal tem Guimarães, Braga, Porto, Coimbra, Sintra, Lisboa e Faro no ranking elaborado pela Comissão Europeia.

Lisboa é a segunda capital europeia mais cultural e criativa, na lista de cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes, de acordo com a segunda edição do Observatório das Cidades Culturais e Criativas, divulgado esta terça-feira. Subiu uma posição face à edição anterior. Neste grupo, o primeiro lugar do pódio é ocupado por Copenhaga, na Dinamarca, e o terceiro por Estocolmo, na Suécia.

Mas, quando a avaliação do potencial criativo e cultural das cidades europeias é feito ao nível das grandes cidades, ou seja, com mais de um milhão de habitantes, então as metrópoles com melhor desempenho são Paris, Munique, Londres, Milão e Berlim. No grupo das cidades com menos de 500 mil habitantes a liderança vai para Florença (Itália) e com menos de 250 mil para Lund, na Suécia que se estreia entre as cidades de topo, comparativamente com a edição de 2017.

Portugal tem Guimarães, Braga, Porto, Coimbra, Sintra, Lisboa e Faro no ranking elaborado pela Comissão Europeia que vê no potencial criativo e cultural das cidades europeias um instrumento crucial para promover o crescimento económico e a coesão social. Nesta edição há mais três cidades consideradas: Braga, Sintra e Faro.

Sintra entra para a 23ª posição no ranking das cidades com 250 mil a 500 mil habitantes. No grupo seguintes, isto é, entre os 100 e 250 mil habitantes, o Porto está em sétimo lugar, uma subida face ao 13º que ocupava anteriormente, Coimbra está em 21º, descendo seis posições, Guimarães está em 44º lugar, também desceu 12 posições e Braga estreia-se na 54ª posição. Finalmente, Faro entra diretamente para a nona posição no grupo das cidades entre 50 mil e 100 mil habitantes.

No mapa interativo online do Observatório das Cidades Culturais e Criativas é possível monitorizar e avaliar o desempenho das cidades, comparando-as com as que apresentam as mesmas características.

De acordo com a Comissão Europeia, é possível retirar diversas conclusões:

  • A Europa do Norte tem o melhor desempenho macrorregional. A Europa Ocidental lidera a lista do “dinamismo cultural”, seguida de muito perto pela Europa Setentrional e Meridional. A Europa Ocidental figura igualmente no topo da lista “economia criativa”, seguida de perto pela Europa do Norte. As melhores dinâmicas de criação de emprego encontram-se nas cidades da Europa do Norte e do Leste;
  • Na amostra de cidades analisadas, os espaços culturais situam-se geralmente a menos de 30 minutos a pé (cinco minutos de bicicleta) do domicílio dos interessados, sendo facilmente acessíveis por transportes públicos;
  • Os futuros fundos da política de coesão da UE podem continuar a apoiar a convergência socioeconómica e a coesão territorial, privilegiando os postos de trabalho criativos e a inovação, as ligações de transporte e a boa governação, áreas em que subsistem as lacunas mais graves;
  • As cidades mais criativas e culturais são igualmente as mais prósperas: existe uma ligação positiva e estreita entre os resultados obtidos no Índice das Cidades Culturais e Criativas e os níveis de rendimento das cidades.

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