Wall Street fecha em máximos. Tecnológicas e perspetiva de acordo com a China animam investidores

O S&P 500 fechou em novo máximo, o primeiro em três meses, com as maiores empresas do setor tecnológico e a perspetiva de um acordo com a China a animarem os investidores.

A bolsa de Nova Iorque encerrou esta segunda-feira em alta, com os investidores otimistas numa semana em que cerca de 150 empresas divulgam os seus resultados e em que as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China parecem estar bem encaminhadas.

O índice alargado S&P 500 fechou a valorizar 0,56% e atingiu um novo máximo histórico, algo que não acontecia há três meses devido aos sucessivos avanços e recuos na disputa comercial entre os EUA e a China. As boas notícias quanto a esta disputa chegaram esta segunda-feira pela mão do gabinete do Representante para o Comércio dos Estados Unidos, que disse que as duas maiores economias do mundo estão “perto de finalizar” um acordo ao mais alto nível, depois de as partes terem conversado na passada sexta-feira por telefone.

O índice onde estão cotadas as empresas tecnológicas, o Nasdaq, foi o que registou maiores ganhos, com uma valorização de 1,01%, ficando muito perto — mas aquém — de também atingir o seu máximo histórico. Apple, a Microsoft e o Facebook foram as empresas que mais contribuíram para os ganhos.

A Microsoft deu um impulso aos três principais índices — incluindo o Dow Jones, que fechou a valorizar 0,49% — depois de ter sido anunciado que ganhou um contrato com o Pentágono relativo a cloud computing, que estava a disputar com a Amazon, no valor de dez mil milhões de dólares. A empresa criada por Bill Gates fechou a valorizar 2,46%.

Depois de vários meses a negociar debaixo da sombra de uma possível recessão nos Estados Unidos, os investidores parecem agora estar mais otimistas e a colocar essa hipótese de parte.

Ainda assim, a expectativa do mercado é que a Reserva Federal volte a cortar juros na reunião de dois dias que começa esta terça-feira, algo que já fez no verão numa medida que foi qualificada pelo seu presidente, Jerome Powell, como uma resposta preventiva ao abrandamento que já se tem vindo a verificar na economia norte-americana, e nas economias dos países desenvolvidos de uma forma mais global.

O Fundo Monetário Internacional alertou recentemente que a economia mundial está a abrandar em bloco e que a recuperação que antecipa para o próximo ano não só não será suficiente para recuperar o abrandamento que se verifica agora, como não chegará a todos: acontecerá sobretudo nos mercados emergentes e, em alguns casos, devido a fatores específicos relacionados com cada um destes países, ao invés de ser um movimento mais globalizado.

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