Um ano depois de chegar a Portugal, GuestReady já faz a cama a mais de 200 casas
Um ano depois de ter entrado no mercado nacional, a GuestReady já faz a gestão de mais de 200 propriedades em Portugal. E quer contratar mais pessoas para Lisboa.
Nasceu há três anos, mas só há um entrou em território nacional. A GuestReady, uma plataforma criada a pensar nos proprietários que não têm tempo para tratar dos pormenores da estadia com os hóspedes, conseguiu, no espaço de 12 meses, angariar mais de 200 propriedades, num total de 51 milhões de euros. Esta estreia em Portugal correu tão bem que até a equipa aumentou para 30 pessoas.
As horas do check-in e do check-out, a entrega das chaves e até a limpeza das casas deixaram de ser um problema para os proprietários a partir do momento em que nasceu a GuestReady. Alexander Limpert costumava colocar a casa no Airbnb porque raramente lá estava, mas apercebeu-se das “muitas dificuldades” que os hosts tinha, “especialmente quando não estavam fisicamente ou quando não tinham muito tempo”, contou, em novembro do ano passado, ao ECO. E assim foi criada esta plataforma, capaz de “tornar qualquer propriedade num alojamento local”.
Entre os serviços podem destacar-se a criação de um anúncio, fotografias, comunicação e seleção de hóspedes, receção e entrega de chaves, otimização de preço, limpeza, roupa de cama e lavandaria e manutenção de propriedade. Depois do Reino Unido, França, Hong Kong, Dubai e Malásia, a GuestReady aterrou em Portugal no ano passado. E desde então “o mercado nacional assume-se como um dos mais importantes”, diz a empresa.
“Apenas um ano depois de ter aterrado em solo português, a GuestReady já atingiu os cerca de 51 milhões de euros (57 milhões de dólares) em propriedades geridas no nosso país (…), colocando Portugal no top dos mercados com maior crescimento“. Ao ECO, a empresa revelou que os imóveis estão localizados maioritariamente em Lisboa, mas também no Porto. Até ao final do ano, a GuestReady espera ter 130 propriedades na Invicta.
Mais crescimento, mais países e mais trabalhadores
Estes números vão também ao encontro dos números globais: cerca de 1.000 milhões de euros em gestão de propriedades nos países onde está presente. E o caminho até aqui correu tão bem que também se viu melhorias em termos de pessoal. A equipa aumentou de 70 para 150 pessoas em todo o mundo e, em Portugal, já são 30 os responsáveis. Atualmente, está à procura de novos colaboradores no Reino Unido, França e Lisboa.
A GuestReady passou de seis para 14 cidades na Europa, Médio Oriente e Ásia. “No início era só eu e a minha namorada a gerir as operações para a GuestReady em Londres. Organizávamos os anúncios, limpávamos os apartamentos, fazíamos as camas, lidávamos com a manutenção das propriedades, respondíamos aos pedidos dos clientes e fazíamos a receção no local, quando chegavam”, explica Alexander Limpert.
Nestes último ano, a startup cresceu rapidamente devido ao aumento da procura de investidores imobiliários, proprietários de edifícios de habitação e anfitriões sénior, lê-se no comunicado. Em Portugal, os alugueres de curta duração são uma forma cada vez mais popular de preencher os períodos em que a propriedade fica vazia.
E foi também neste último ano que a GuestReady adquiriu três empresas concorrentes: a Oporto City Flats, no Porto, a We Stay in Paris, em Paris, e a líder europeia de mercado, a BnbLord. Além disso, em junho, fechou uma ronda de investimento de seis milhões de dólares.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Um ano depois de chegar a Portugal, GuestReady já faz a cama a mais de 200 casas
{{ noCommentsLabel }}