Revista de imprensa internacional
O acordo comercial entre EUA e China está num impasse porque os chineses não se querem comprometer com um valor para as compras de produtos agrícolas. Reino Unido atrasa nova Comissão Europeia.
O embaixador dos EUA na Ucrânia revelou que Donald Trump pressionou a Ucrânia para investigar o filho de Joe Biden. Ainda nos EUA, o acordo comercial com a China está num impasse porque os chineses não se querem comprometer com um valor para as compras de produtos agrícolas. Deste lado do Atlântico, o Reino Unido não vai nomear um comissário europeu antes das eleições, o que atrasará ainda mais a entrada em funções da nova Comissão Europeia liderada por Ursula von der Leyen. Em Espanha, o novo Governo de coligação vai aumentar os impostos sobre as grandes empresas, bancos e petrolíferas. No Brasil, a OCDE avisou o Governo para não ameaçar esforços de combate à corrupção.
Financial Times
Embaixador dos EUA na Ucrânia diz que Trump pressionou Ucrânia para investigar filho de Joe Biden
No primeiro dia de audições abertas no Congresso dos Estados Unidos na investigação para uma eventual destituição de Donald Trump, o embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia disse que um membro da sua equipa ouviu o Presidente dos Estados Unidos num telefonema a pressionar o embaixador dos EUA junto da União Europeia sobre as investigações que havia pedido à Ucrânia para abrir à participação do filho de Joe Biden, vice-Presidente e um dos principais candidatos às primárias democratas. Bill Taylor disse que Donald Trump estava mais preocupado com a abertura da investigação, do que com a situação da Ucrânia, envolvida num conflito com a Rússia.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, notícia em inglês)
Wall Street Journal
Compras agrícolas travam acordo comercial entre EUA e China
Donald Trump disse que a China concordou em comprar até 50 mil milhões de dólares em soja, carne de porco e outros produtos agrícolas aos EUA todos os anos, mas as autoridades chinesas não querem colocar qualquer compromisso numérico no texto de um acordo comercial entre as duas partes. Washington e Pequim estão na mesa das negociações para chegar a um entendimento para colocar um ponto final na disputa comercial que já levou ao agravamento das tarifas nas trocas de bens e serviços entre as duas maiores economia do mundo.
Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).
Politico
Reino Unido não nomeia comissário antes das eleições a atrasa nova Comissão de Ursula von der Leyen
O Reino Unido avisou a Comissão Europeia que não vai nomear um candidato a comissário antes das eleições de 12 de dezembro, o que pode atrasar ainda mais a entrada em funções da nova Comissão Europeia liderada por Ursula von der Leyen. Os britânicos enviaram uma carta esta quarta-feira a avisar os responsáveis europeus. Ursula von der Leyen não pediu o nome de um comissário aos britânicos porque a data do Brexit era 31 de outubro, mas com o adiamento para 31 de janeiro teve de o fazer. Sem o elenco completo ouvido e aprovado, individualmente e em conjunto, pelo Parlamento Europeu, a Comissão Europeia não pode entrar em funções, e já o devia ter feito a 1 de novembro.
Leia a notícia completa no Politico (acesso livre, edição em inglês)
Cinco Días
PSOE e Podemos aumentam impostos para grandes empresas, bancos e petrolíferas
O PSOE e o Podemos chegaram a um acordo para rever o sistema fiscal em Espanha. O Governo de coligação quer aumentar a receita com impostos para fazer face à subida dos gastos sociais. A reforma fiscal já aprovada para 2019 inclui, entre outros pontos: a criação de uma taxa Google sobre os negócios digitais, que deverá dar 1.200 milhões por ano; a taxa Tobin sobre transações financeiras (850 milhões); um plano de combate à fraude fiscal (828 milhões) e um agravamento dos impostos sobre as grandes empresas e fortunas. Os dois partidos concordaram em fixar uma taxa mínima de IRC de 15% para as maiores empresas e de 18% para os bancos e petrolíferas. Em contrapartida, quer baixar o IRC para 23% para as PME.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)
AFP
OCDE alerta Governo brasileiro para não ameaçar esforços de combate à corrupção
A OCDE apelou às autoridades brasileiras para porem fim “às ameaças à independência” das investigações de casos de corrupção no país. “O Brasil deve cessar imediatamente as ameaças à independência e à capacidade das autoridades públicas para combater a corrupção”, frisou o Grupo de Trabalho sobre Suborno da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), no final de uma missão no país. Apesar de reconhecer os esforços significativos no combate à corrupção, a OCDE receia que o Brasil, devido às recentes ações tomadas pelos poderes legislativo e judicial, corra o risco de retroceder nos progressos alcançados, o que pode comprometer a capacidade do país cumprir as suas obrigações nos termos da Convenção da OCDE sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais. Leia a notícia completa na AFP
Leia a notícia completa na AFP (acesso livre, conteúdo em português)
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