Siza Vieira: Lançamento do 5G tem de ser feito de forma “articulada”

No congresso da APDC, o ministro defendeu que é essencial que as pessoas e empresas estejam preparadas para a transição digital e implementação das novas gerações de rede.

29o Digital Business Congress - 21NOV19
Pedro Siza Vieira encerrou o 29.º congresso anual da APDC esta quinta-feira.Hugo Amaral/ECO

Para desenvolver a rede 5G em Portugal, é essencial existir articulação entre os atores principais, defendeu o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital. Pedro Siza Vieira apontou ainda a necessidade de apoiar as empresas na transição digital, bem como de garantir que a população tem acesso às tecnologias.

“A nova geração de tecnologia de comunicação, o 5G para não ignorar elefante na sala, tem de estar operacional de forma articulada para que o potencial seja disponibilizado a empresas e pessoas“, disse Pedro Siza Vieira, no encerramento do congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), onde se discutiram as divergências entre o regulador e as operadoras nesta matéria.

Mesmo no seio do Governo “é conveniente que o trabalho seja articulado”, alertou o ministro, adiantando que “varias áreas precisam de trabalhar mais articuladamente”. Desenvolver o trabalho nesta área não pode ser feito “numa torre de marfim”, continuou Siza Vieira, reiterando a importância de fazer a ligação com os intervenientes.

Numa fase seguinte, o ministro destacou ainda a necessidade de as pessoas e empresas estarem preparadas para os próximos avanços. Siza Vieira apontou que o Governo tem de “apoiar o esforço grande de investimento que o setor empresarial precisa” fazer para implementar a transição digital.

Para o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, dar apoio, por exemplo, na “mudança de processos de produção e na forma como se relacionam com clientes e fornecedores”, são elementos que irão depois “ajudar Portugal e as empresas a posicionarem-se nas nas cadeias de valor globais”.

Outro “ponto crítico” nesta transição é a “capacidade de preparar a população para as competências exigidas”, nomeadamente na literacia digital, onde “estamos ainda atrás de outros países europeus”. “Não podemos extrair todo o potencial se não tivermos a maior percentagem possível da população que use tecnologias“, reiterou.

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