Confiança dos consumidores em Portugal volta a recuperar

O aumento do indicador resultou das melhores expectativas face à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da realização de compras importantes, diz o INE.

O indicador de confiança dos consumidores subiu, em novembro, retomando assim o rumo ascendente que se verificava desde abril após uma travagem em outubro, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE), nesta quinta-feira. Já o clima económico estabilizou, após também uma quebra em outubro.

“O aumento do indicador de confiança dos consumidores resultou do contributo positivo das expectativas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da realização de compras importantes“, diz o INE.

O indicador de confiança dos consumidores em Portugal situou-se em -6,9 pontos em outubro, em comparação com os -7,2 pontos no mês anterior.

Indicador de Confiança em Portugal

Fonte: INE

O INE analisa a evolução do indicador fazendo uma média de três meses, mas isolando mensalmente os dados são, no entanto, diferentes. “Sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu em novembro, com o contributo negativo das opiniões relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar e das perspetivas sobre a evolução da situação económica do país”, explica o gabinete público de estatísticas.

Já o indicador de clima económico estabilizou em novembro, depois de ter diminuído no mês anterior. Em novembro, os indicadores de confiança diminuíram na Indústria Transformadora e na Construção e Obras Públicas, tendo aumentado no Comércio e nos Serviços.

Sentimento económico também melhora na UE e Zona Euro

À semelhança de Portugal também na Europa, o sentimento económico melhorou. De acordo com a Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, em novembro, o indicador que mede o sentimento económico cresceu 0,5 pontos na zona euro, para os 101,3, e 0,9 na UE, para os 100,0 pontos.

Considerando os países da moeda única, a recuperação do sentimento económico resultou de uma maior confiança dos consumidores e também da confiança no setor do comércio de retalho, tendo-se mantido inalterado na indústria e serviços e diminuído no setor da construção.

Nas maiores economias da zona euro, o indicador avançou em Espanha (0,7 pontos), na Alemanha e França (0,4 pontos cada), tendo recuado na Holanda (-1,0) e Itália (-0,1).

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