Portugal produziu mais eletricidade renovável em 2018. Mas consumo caiu

Mais de metade da energia produzida no país no ano passado, 55,2% do total, foi de fontes renováveis, de acordo com a Direção-Geral de Energia e Geologia.

A eletricidade renovável cresceu 10% em 2018, correspondendo a mais de metade do total de eletricidade produzida. No entanto, o peso das fontes de energia renovável no consumo final bruto de energia caiu face a 2017, com o aumento da fatia correspondente ao transporte aéreo.

A produção de eletricidade renovável atingiu os 55,2% do total de eletricidade produzida, valor que compara com 45,5% registados no ano anterior, sublinha o comunicado do Ministério do Ambiente e da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). A explicar esta subida está o aumento de 79% da produção hidroelétrica, bem como o “aumento da potência instalada em renováveis”.

Contudo, o peso das energias renováveis no consumo final bruto de energia desceu ligeiramente. Tanto quando se contabiliza o contributo das bombas de calor, passando de 29,4% para 29,2%, como sem este recurso, descendo de 28,1% para 27,7%, de acordo com o balanço energético da DGEG.

Esta queda é explicada pela DGEG com o aumento do consumo de energia final, que cresceu cerca de 1,4% relativamente a 2017, refletindo o desempenho da aviação, transportes marítimos e rodoviários, bem como pelo menor contributo da produção hídrica.

Ainda assim, no comunicado é feita a ressalva de que, em 2017, as bombas de ar não foram contabilizadas. É ainda destacado que o peso das energias renováveis no consumo final, já com as bombas, está “muito próximo da meta prevista para 2020, de 31%”.

Por um lado, o consumo de energia primária desceu 2,8% relativamente ao ano anterior, o que levou a uma redução dos consumos de carvão e gás natural, evitando o consumo de cerca de um milhão de toneladas equivalentes de petróleo (tep) de energia de origem fóssil, sublinha o comunicado.

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