Acordo comercial entre EUA e China ainda pode demorar. Wall Street no vermelho

Donald Trump deixou claro que não há um prazo fixo para assinar o acordo comercial com a China, despertando receios de que esse processo ainda demore. Wall Street arranca a sessão no vermelho.

O receio de que, afinal, o acordo comercial entre Washington e Pequim não esteja para breve está a pesar sobre os mercados e atirou Wall Street para “terreno” negativo, na segunda sessão da semana.

O índice de referência, o S&P 500, desvaloriza 1,01% para 3.082,33 pontos. Igual tendência está a ser registada pelo tecnológico Nasdaq, que recua 1,28% para 8458,14 pontos. Também o industrial Dow Jones está a cair: desce 1,06% para 27.487,91 pontos.

Em declarações aos jornalistas, o presidente dos EUA, Donald Trump, frisou não haver um prazo para a assinatura do acordo comercial com a China, o que está a preocupar os investidores. Depois de a expectativa de que um acordo entre Pequim e Washington estaria para breve ter animado os mercados na semana passada, as declarações do presidente dos EUA sobre esta matéria está agora a surtir o efeito contrário.

Mais sensíveis a estas negociações comerciais, os títulos da Apple afundam 2,19% para 258,38 dólares. Também as ações da Nvidia Corp caem 2,98% para 203,01 dólares, as da Micron Technology descem 2,22% para 45,36 dólares e as da Advanced Micro Devices desvalorizam 2,3% para 37,84 dólares.

Na indústria, a Boeing está a ver os seus títulos recuar 0,39% para 353,85 dólares e a Catterpillar está a ver as suas ações perderem 2,13% para 139,84 dólares.

Na sessão desta terça-feira, destacam-se, em sentido contrário, os títulos da Audentes Therapeutics, que disparam 105,51% para 58,80 dólares. Isto depois da japonesa Astellas Pharma ter anunciado a aquisição da empresa norte-americana por três mil milhões de dólares.

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