Marca de canetas Molin volta ao mercado em 2020
Victor Pais, que detém a concorrente Maber, já tinha o património industrial da marca, agora é também o detentor da designação comercial. A Molin vai regressar à produção no início de 2020.
Lembra-se da Molin? Depois de ter anunciado falência em 2001, a marca histórica de material de desenho e escrita vai regressar à produção no início de 2020, avança o Público (acesso condicionado).
Passados 18 anos do encerramento da empresa de Gaia, as canetas, réguas, esquadros estão de volta ao mercado. Como? Porque só agora é que o proprietário das máquinas e dos moldes para produzir os produtos é o mesmo que detém a marca Molin, cujo registo ainda estava ativo no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. Victor Pais, empresário que detém a Maber — empresa também de material de desenho –, já detinha o património industrial da empresa, mas só agora detém também o nome da marca, o que lhe permite continuar a produção.
“A partir do próximo ano teremos as duas marcas lado a lado, a Molin e Maber, e sabemos que os clientes saberão reconhecer o lugar e o valor de cada uma”, disse ao Público, Victor Pais.
A Iberopartners, detida por Jorge Armindo tinha o registo da marca desde abril de 2006 e tem vindo a renová-lo desde então. No entanto, segundo o jornal, no passado dia 22 de novembro foi assinado o chamado “escrito de cessão” entre os administradores da empresa.
Relativamente ao investimento que foi feito para chegar a este momento, o Victor Pais recusa-se a adiantar valores, acrescentando que a única contabilidade que quer fazer é pensar no que poderá “fazer daqui para a frente”, não fazendo também previsões de faturação para os próximos anos. O empresário de Santa Maria da Feira quer investir no mercado português, mas não descarta a internacionalização da marca. “Para já, vou tratar de pôr o material em circulação, depois registar a marca a título europeu”, diz.
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