Tarifas sobre bens chineses penalizam Wall Street

A notícia de que as tarifas sobre os produtos chineses devem manter-se durante este ano levou os índices para terreno negativo.

Mesmo depois de terem batido máximos históricos, as bolsas dos Estados Unidos encerraram no vermelho. Os investidores ficaram desanimados com a notícia de que as tarifas sobre os produtos chineses podem manter-se durante este ano, diminuindo as esperanças quanto a um acordo comercial. O único setor que escapou às perdas foi o industrial.

O S&P 500 encerrou a perder 0,15% para 3.283,15 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq que recuou 0,24% para 9.251,33 pontos. Ambos os índices bateram máximos históricos durante a sessão, mas não conseguiram aguentar os ganhos. Por sua vez, o industrial Dow Jones fechou a somar 0,11% para 28.939,67 pontos, também depois de ter batido um máximo histórico durante a sessão.

A contribuir para este desempenho em Wall Street está a notícia de que as tarifas sobre os produtos chineses podem manter-se, pelo menos, até novembro, mês das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

Apesar dessa má notícia, os investidores continuam à espera do acordo comercial que será assinado esta quarta-feira entre as duas maiores economias do mundo. Nesta que é a “Fase Um”, a China e os Estados Unidos assinarão um compromisso em que a China se compromete a comprar cerca de 200 mil milhões de euros em exportações norte-americanas, que incluem bens agrícolas, mas também em produtos e serviços energéticos.

Além disso, as perdas foram controladas pelos resultados do setor bancário, depois de o JP Morgan e o Citigroup terem apresentado lucros acima do esperado. As ações dos bancos encerraram a somar 1,17% e 1,56%, respetivamente.

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