Resultados da banca deixam Wall Street à deriva

O JPMorgan e o Citigroup deram o pontapé de partida na temporada de apresentação de resultados. Bateram as previsões, ao contrário do Wells Fargo.

Arrancou a época de apresentação de resultados. E chegou a vez da banca, mas se por um lado o JPMorgan eo Citi surpreendera pela positiva, por outro o Wells Fargo revelou uma quebra nos lucros, deixando os principais índices norte-americanos sem tendência definida.

O índice de referência S&P 500 está a perder 0,12% para 3.284,27 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq ao recuar 0,13% para 9.261,53 pontos. A contrariar esta tendência de perdas está o industrial Dow Jones, a valorizar 0,1% para 28.935,10 pontos.

A contribuir para este desempenho do setor industrial estão os resultados do quatro trimestre apresentados pelo JP Morgan. Os lucros do banco subiram 21% para 36,4 mil milhões de dólares (32,7 mil milhões de euros), o valor mais alto de sempre na história da banca norte-americana. Este crescimento levou as ações do banco a subirem 1,4% para 139,09 dólares.

Além disso, os resultados do Citigroup também deram um certo impulso, depois de as receitas terem aumentado 49%, levando as ações do banco a subirem 1,45% para 81,80 dólares.

Em sentido oposto está o Wells Fargo. O banco norte-americano registou uma quebra de 55% nos resultados do quarto trimestre, o que está a ser mal recebido pelos investidores, levando à queda das ações.

Com esta evolução díspar do setor financeiro, os índices estão pouco alterados, mantendo-se, contudo, perto dos máximos históricos alcançados na última sessão, impulsionados pelo otimismo quanto ao acordo comercial que a China e os Estados Unidos deverão assinar esta quarta-feira. Este “contrato”, diz a Reuters (conteúdo em inglês), vai estimular o crescimento económico mundial e reduzir as tensões no Médio Oriente.

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