EDP fecha acordo com francesa Engie para joint-venture
A eólica do grupo português tinha anunciado a parceria em maio e concretizou agora o acordo. As duas energéticas têm controlo partilhado da nova empresa e pretendem começar a operar até março.
A portuguesa EDP e a francesa Engie já fecharam o acordo para a criação de uma joint-venture focada no eólico offshore. O objetivo é que a nova empresa — cuja constituição já tinha sido anunciada em maio do ano passado e que será detida em 50% por cada uma das duas empresas — comece a trabalhar até março de 2020.
“A EDPR Renováveis, S.A. (“EDPR”) anuncia a assinatura de um acordo, com a Engie, para a criação de uma joint-venture controlada em partes iguais (50/50) no segmento eólico offshore, fixo e flutuante“, anunciou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa liderada por António Mexia pretende que a nova entidade seja um “veículo exclusivo de investimento da EDP e Engie para oportunidades eólicas offshore em todo o mundo, combinando a competência industrial e a capacidade de desenvolvimento das duas empresas”.
Como já tinha sido anunciado, a EDP e a Engie vão combinar ativos eólicos offshore e projetos em desenvolvimento na nova entidade, começando com um total de 1,5 gigawatts (GW) em construção e 3,7 GW em desenvolvimento. Quando apresentaram o projeto conjunto, em maio, as empresas afirmaram ter como objetivo atingir entre cinco e sete GW de projetos em operação ou construção e entre cinco e dez GW em desenvolvimento avançado até 2025.
Quanto a geografias, a joint-venture — que irá iniciar operação no Reino Unido, EUA, França, Bélgica, Canadá e Portugal — quer entrar na Holanda, Coreia do Sul, Japão, Índia e Irlanda.
A liderança será escolhida de forma rotativa por períodos de três anos, sendo que a portuguesa começou por escolher o CEO e a francesa o chairman e o COO. Os nomes dos líderes são: Spyridon Martinis (atualmente membro do board da EDP) para CEO, Paulo Almirante (atual COO da Engie) para chairman e Greg Gorski para COO.
“A assinatura do acordo anunciado hoje [quinta-feira] está sujeita a certas condições precedentes, incluindo o processo de aprovação regulatório da Comissão Europeia. A joint-venture deverá estar operacional até o final do primeiro trimestre de 2020″, acrescentou a EDP.
(Notícia atualizada às 17h55)
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