Petrolíferas põem Wall Street em recorde. Tesla derrapa

Os principais índices norte-americanos fecharam em alta, animados pelos dados económicos, mas também pela perspectiva de que uma vacina para o coronavírus poderá estar prestes a ser testada.

Wall Street continua a recuperar das quedas recentes, voltando a tocar níveis recorde. As praças norte-americanas estão a ser animadas pelos dados económicos na maior economia do mundo, mas também pela esperança criada por possíveis tratamentos para o coronavírus.

Foram divulgados dados positivos relativos ao emprego, com a criação de 29 mil empregos nos Estados Unidos da América (EUA) em janeiro, sendo esta a maior subida registada desde maio de 2015, aponta a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Além deste sinal de fortalecimento da economia dos EUA, os investidores reagiram também positivamente aos “avanços significativos” na descoberta de uma vacina de combate ao coronavírus — ainda que os ensaios clínicos possam demorar algum tempo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) veio amenizar os ânimos, referindo que, para já, “não há tratamento eficaz conhecido contra o vírus 2019-nCoV”, que já fez 40 mortos e mais de 20 mil infetados.

Neste contexto, e com os preços do petróleo a recuperarem das fortes quedas recentes por receios de uma quebra na procura mundial da matéria-prima, as empresas do setor registaram fortes subidas. Exemplos disso foram a Chevron, que, somou 3,21%, bem como a Exxon Mobil, que avançou 4,60%.

O setor da energia foi mesmo o que mais contribui para os ganhos do S&P 500, que agrega as 500 maiores dos EUA. O índice ganhou 1,04% para 3.331,93 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,48% para 9.053,74 pontos, com estes dois índices a baterem recordes. Ao mesmo tempo, o industrial Dow Jones, foi a estrela da sessão somando 1,58% para 29.261,39 pontos.

A impedir ganhos mais expressivos esteve o “trambolhão” da Tesla. A empresa liderada por Elon Musk fechou a sessão a cair 17,18% para 734,70 dólares, reagindo às declarações do vice-presidente, Tao Lin, que, informou esta quarta-feira que as entregas programadas para o início de fevereiro sofrerão um atraso, em consequência do fecho da fábrica na China, devido ao coronavírus. Isto acontece um dia depois de a fabricante de automóveis elétricos ter sido a estrela, uma vez que os títulos da empresa superaram pela primeira vez os 900 dólares.

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