Revista de imprensa internacional

O coronavírus continua nas "bocas do mundo" com o regulador da bolsa de Madrid a proibir vendas a descoberto de ações com maior queda. A China diz que 95% das empresas fora de Hubei já estão ativas.

No último dia da semana, o coronavírus continua a marcar a atualidade nacional. Em Espanha, o regulador da bolsa espanhol proibiu as vendas a descoberto de 69 empresas durante esta sexta-feira. Já a China, informou que cerca de 95% fora de Hubei, província onde foi detetado o primeiro caso, já retomaram a atividade. Nas empresas, o Airbnb admite que o surto está a ter um impacto no alojamento local, mas quer ir para a bolsa ainda este ano, ao mesmo tempo, a farmacêutica Roche desenvolveu um novo teste de despiste que promete resultados dez vezes mais rápido.

Bloomberg

Novo teste de despiste ao coronavírus promete resultados dez vezes mais rápido

A farmacêutica Roche desenvolveu um novo teste de despiste do coronavírus que é altamente automatizado e promete resultados dez vezes mais rápido. Este teste, que obteve “aprovação para uso de emergência” das autoridades norte-americanas, também deverá ser disponibilizado na Europa. As duas versões têm capacidade para testar 4.128 e 1.440 utentes por dia, numa altura em que os EUA e alguns países europeus têm sido criticados pela lentidão na realização de testes. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado).

The New York Times

China diz que 95% das empresas fora de Hubei já estão ativas

O vice-ministro da Indústria chinês assegurou que cerca de 95% das grandes empresas situadas fora da província de Hubei, epicentro do surto do novo coronavírus, e 60% das pequenas e médias empresas já retomaram a atividade. “A China está a tratar de voltar ao trabalho depois de ter imposto restrições estritas ao transporte e à mobilidade das pessoas para travar a propagação do vírus”, disse Xin Guobin, esta sexta-feira, em conferência de imprensa. O vice-ministro considerou que as medidas “incomuns” conseguiram que “o país, de forma preliminar, tenha conseguido conter a epidemia. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

El Economista

CMVM espanhola proíbe short selling de 69 empresas

A Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) proibiu as vendas a descoberto em Espanha, durante esta sexta-feira, das ações que mais caíram na sessão de quinta-feira da Bolsa de Madrid. De acordo com a CNMV, a proibição envolve 69 empresas e estende-se a todas as ações cujo preço caiu mais de 10% na sessão anterior e a todas as ações ilíquidas com uma queda superior a 20%, como foi o caso do BBVA, Santander, Bankia, Bankinter, CaixaBank, Iberdrola, Inditex, entre outras. Itália fez o mesmo. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Financial Times

Airbnb ainda quer ir para a bolsa este ano, apesar dos riscos

A pandemia do coronavírus está a ter um impacto significativo na plataforma de alojamento local Airbnb, à medida que menos pessoas viajam para áreas fora da sua residência. O número de reservas afundou na Europa nas duas últimas semanas de fevereiro e, na China, as receitas deverão cair 43% este mês, depois de uma queda de 22% em fevereiro. Ainda assim, o Conselho de Administração está sob pressão dos trabalhadores para a concretização do IPO, na medida em que pretendem vender ações que foram acumulando nas opções de compra que lhes foram oferecidas como forma de remuneração. Para já, a empresa não dá sinal de querer adiar o plano para a entrada em bolsa, numa altura de alta volatilidade e risco nos mercados financeiros.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Reuters

Volkswagen quer usar baterias dos elétricos para estabilizar a rede

O setor automóvel está em transição para uma era de motores elétricos, menos poluentes. Mas, além do desafio, a Volkswagen vê também uma oportunidade. A fabricante automóvel vê um futuro em que as baterias dos automóveis elétricos são usadas para estabilizar a rede elétrica, carregando-as quando há excesso de oferta na rede e vendendo a energia quando a oferta de energia solar e renovável é mais baixa. Segundo a empresa, em 2025 existirão 350 GWh de capacidade de armazenamento de energia nas baterias do conjunto destes veículos, o que poderá representar uma oportunidade de negócio. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

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