5 coisas que vão marcar o dia

A entrada em vigor do estado de emergência em Portugal é principal marco deste dia. Fora da esfera do coronavírus, destaque para dados sobre o endividamento da economia.

A entrada em vigor do estado de emergência em Portugal como forma de combater a propagação do coronavírus e permitir medidas que acautelem os melhores interesses do país é, inquestionavelmente o marco deste dia. Mas fora da esfera deste novo vírus há mais dados a ter em conta. Será conhecida a evolução do endividamento da economia em janeiro, bem como a evolução do investimento nos produtos de poupança do Estado em fevereiro. Será ainda divulgada a avaliação bancária das casas.

Mercados em stress com o vírus. E o petróleo?

Será importante acompanhar o comportamento dos mercados financeiros, numa altura marcada por uma forte volatilidade. Depois de algumas subidas, as bolsas voltaram a afundar, perante o aumento do número de casos de infeção pelo coronavírus. Mesmo com vários países a avançarem com pacotes orçamentais para tentarem mitigar os efeitos na economia, os investidores mostram-se ansiosos, antecipando uma recessão dura. Essa mesma perspetiva tem justificado a forte pressão vendedora sentida no mercado petrolífero. O barril de petróleo está já a cotar cerca de 25 dólares em Londres.

Estado de emergência entra em vigor

Desde as 00h00 desta quinta-feira que está em vigor o estado de emergência em Portugal, medida que foi decidida pelo Presidente da República, obteve aprovação do Governo e do Parlamento nesta quarta-feira. Tal permitirá combater a propagação do coronavírus e possibilitar a tomada de medidas que acautelem os melhores interesses do país. A par dessa decisão, a partir de hoje entra em vigor também a suspensão das ligações aéreas de fora e para fora da União Europeia por decisão do Governo.

Banco de Portugal divulga evolução do endividamento da economia

Esta quinta-feira, o Banco de Portugal revela os dados sobre a evolução do endividamento da economia portuguesa relativos ao mês de janeiro. Em dezembro, o endividamento do setor não financeiro situou-se em 721 mil milhões de euros, abaixo dos 724,7 mil milhões, registados no mês precedente. Irá a barreira dos 725 mil milhões de euros voltar a ser ultrapassada no arranque do ano?

Como evoluiu o investimento em certificados?

O Banco de Portugal divulga dados sobre a evolução do investimento dos portugueses em Certificados do Tesouro e aforro no segundo mês do ano. De salientar que, em janeiro, ocorreu um decréscimo acentuado no montante aplicado pelas famílias em certificados: afundaram mais de 650 milhões, devido à descida de 690 milhões nos certificados do Tesouro.

Avaliação das casas atinge novo máximo?

O Instituto Nacional de Estatística revela os dados sobre a avaliação bancária das casas relativa ao mês de fevereiro. Os últimos dados, referentes a janeiro, indicam que o valor que os bancos atribuem às casas para efeitos de concessão de crédito voltou a aumentar pelo 34.º mês consecutivo, fixando-se nos 1.330 euros, máximo de mais de uma década.

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