Revista de imprensa internacional

Todos os esforços estão a ser feitos para travar os efeitos do Covid-19. No Reino Unido, há quem sugira "passaportes de imunidade" para retomar o trabalho. Já a Ford vai produzir 50 mil ventiladores.

A pandemia do novo coronavírus continua a marcar a atualidade internacional. No Reino Unido, há cientistas e políticos a ponderar entregar “passaportes de imunidade” a pessoas já infetadas, por forma a acelerar o retorno ao trabalho. Ao mesmo tempo, a “corrida” aos supermercados também se viveu entre os britânicos, com os cidadãos a fazer 79 milhões de viagens extra para se abastecerem. Ainda no plano da pandemia e como já foi noticiado, são várias as empresas que adaptam os seus negócios para travarem a pandemia. Nesse sentido, a Ford anunciou que vai produzir 50 mil ventiladores até julho, para ajudar a tratar doentes.

The Guardian

“Passaportes de imunidade” podem acelerar o retorno ao trabalho após Covid-19

Alguns cientistas e políticos do Reino Unido estão a sugerir entregar “passaportes de imunidade” a trabalhadores de setores essenciais que já tiveram sido infetados com o novo coronavírus — o que poderá significar que já estão imunes à doença –, numa tentativa de os fazer voltar a regressar ao trabalho e acelerar o retorno à sociedade dita normal. Há já cientistas alemães a preparar um estudo sobre o assunto, analisando quantas pessoas já estarão imunes ao vírus, com o intuito de permitir que as autoridades emitam “passaportes” para excluir os trabalhadores das medidas restritivas atualmente em vigor. De acordo com o The Guardian, o estudo envolve a recolha de amostras de sangue de 100.000 pessoas por forma a detetar anticorpos contra o coronavírus, a partir de meados de abril.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Tech Cruch

Ford e General Electric vão produzir 50 mil ventiladores em 100 dias

A fabricante automóvel Ford vai produzir 50 mil ventiladores nos próximos 100 dias, em parceria com a unidade de saúde da General Electric, numa fábrica do Michigan. Até ao final de abril, a Ford espera produzir 1.500 equipamentos, sendo que o objetivo é chegar aos 50 mil em julho. A fabricante norte-americana referiu ainda que, eventualmente, terá capacidade para produzir 30.000 por mês. A iniciativa pretende fornecer dispositivo médico considerado fundamental para tratar pessoas com Covid-19.

Leia a notícia completa no Tech Cruch (acesso livre, conteúdo em inglês).

Reuters

Britânicos fizeram 79 milhões de viagens extra aos supermercados

Não é só em Portugal, que existiu a chamada “corrida” aos supermercados, que levou muitos estabelecimentos a ficarem de prateleiras vazias. No Reino Unido, os britânicos fizeram 79 milhões de viagens extra, nas quatro semanas anteriores a 21 de março, segundo aponta um estudo da Nielsen. Contas feitas, as vendas nos supermercados dispararam 20,5% nesse período, o que representa um gasto adicional de 1,9 mil milhões de pounds (cerca de 2,3 mil milhões de euros) em mantimentos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Días

PIB espanhol cresce 2% em 2019, apesar da desaceleração do consumo

A economia espanhola cresceu 2% em 2019, quatro décimos a menos que em 2018 e ao menor ritmo de crescimento desde 2014 (,14%), após avançar 0,4% no último trimestre do ano. Os dados para os últimos três meses do ano são idênticos aos dos dois trimestres anteriores, mas uma décim abaixo da previsão feita pelo INE espanhol, em janeiro, tendo sido influenciados por uma travagem no consumo privado. A procura interna continua a ser o principal componente do crescimento espanhol, tendo contribuído com 1,5 pontos dos dois do crescimento do PIB no ano.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Valor Econômico

BNDES vai financiar empresas brasileiras em dificuldade

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai injetar capital em empresas brasileiras em dificuldades devido à pandemia do novo coronavírus. Tal será feito via BNDESPar, a subsidiária de participações, e vai valer-se de um instrumento usado pelo banco no passado: a subscrição de dívida convertível emitida por empresas. As companhias aéreas serão as primeiras a receber apoio.

Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso pago, conteúdo em português).

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