Casos de infeção por Covid-19 sobem 0,7%. Já morreram 1.074 pessoas

Foram identificados 178 novos casos de infeção pelo novo coronavírus no país, que contabiliza um total de 25.524 casos desde o início do surto. Morreram 11 pessoas por Covid-19 no último dia.

Portugal registou 178 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. É uma subida de 0,7% face ao dia anterior, com o total de pessoas infetadas a ascender para 25.702. Morreram mais 11 pessoas devido ao Covid-19, elevando para 1.074 o número total de vítimas mortais, de acordo com o último balanço da Direção-Geral de Saúde (DGS).

Os dados divulgados esta terça-feira apontam para uma taxa de letalidade em linha com a da atualização anterior: 4,2%, que sobe para 14,9% no caso das pessoas com mais de 70 anos.

Um total de 1.743 pessoas já recuperaram do Covid-19 em Portugal, mais 31 do que na segunda-feira. “Os casos recuperados correspondem a 6,8% do total de casos confirmados”, explicou o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, durante a conferência de imprensa habitual esta terça-feira.

Boletim epidemiológico de 5 de maio

Os internamentos hospitalares registaram um acréscimo face aos números revelados anteriormente. De acordo com a DGS, há agora 818 pessoas internadas, mais cinco face a segunda-feira. Já o número de pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos totaliza 143, menos nove face aos últimos dados.

A região Norte, que tem sido a região mais fustigada desde o início desta crise de saúde pública, contabiliza 15.199 casos confirmado e 613 mortes. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com 6.241 infetados e 223 mortos, e a região Centro com 3.484 infetados e 211 mortos.

Desde 1 de janeiro, as autoridades de saúde já registaram 258.488 casos suspeitos de Covid-19, sendo que 230.115 casos não se confirmaram. Um total de 2.671 pessoas aguardam resultados laboratoriais e 25.066 pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com pessoas infetadas.

Provas de avaliação do internato médico retomadas em junho

Durante a conferência de imprensa, António Lacerda Sales deu ainda conta de que, passada a fase crítica da pandemia e o regresso à relativa normalidade, assinou um despacho no sentido de as provas de avaliação da primeira fase do internato médico de 2020 serem retomadas.

“As provas foram suspensas a 18 de março por força das circunstâncias, mas o desenvolvimento dos concursos para o acesso e ingresso nas carreiras especiais da saúde é fundamental para que tenhamos mais médicos especialistas nos Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, assumiu o secretário de estado da Saúde.

Neste âmbito, adiantou que a realização das provas deverá começar a 8 de junho de 2020 e o processo de avaliação final deve ficar concluído até ao dia 3 de julho de 2020. “São boas notícias para os jovens médicos, mas são também excelentes notícias para o SNS que não pára para dar respostas sejam Covid ou não Covid”.

Lacerda Sales fez ainda um balanço das contratações efetuadas com vista a reforçar o SNS durante a fase crítica da doença. “Foram contratados mais de 2.300 profissionais de saúde pelas instituições do SNS, cujos conselhos de administração têm autorização para contratar diretamente no âmbito do Covid-19. Estamos a falar de cerca de 750 enfermeiros, mais de 100 médicos, cerca de 1.100 assistentes operacionais, 150 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, 150 assistentes técnicos entre outros profissionais”, enumerou.

Daqui em diante, “continuaremos a reforçar, a preparar e a robustecer o SNS para que dê respostas a quem precisa”, indicou também na mesma ocasião.

Questionado, por fim, sobre a notícia relativa aos quase 80 milhões de euros em contratos feitos por ajuste direto pelo Ministério da Saúde, Lacerda Sales explicou que o recurso a este tipo de contratos se justifica por “motivos de urgência imperiosa fundamentada” e que, para tal, é “suficiente o caderno de encargos e a proposta do adjudicatário”. Disse ainda que a documentação desses contratos será consignada e estará disponível no portal Base e poderá ser “submetida a escrutínio”.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h20)

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