Desaceleração do desemprego nos EUA e retoma das exportações na China dão ânimo a Wall Street. Bolsas avançam 1%

Os dados relativos às exportações na China alimentam a esperança de uma possível recuperação da crise provocada pela Covid-19. Bolsas norte-americanas sobem 1%.

As praças norte-americanas voltaram aos ganhos e nem os dados relativos aos pedidos de desemprego no país abalam os investidores. Com as exportações na China a alimentarem a esperança de uma recuperação da crise provocada pelo Covid-19, Wall Street ganha balanço e avança cerca de 1%.

O índice de referência S&P 500 soma 1,39% para 2.887,93 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 1,17% para 23 941,51 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq avança 1,34% para 8. 973,17 pontos.

Nesta sessão as empresas ligadas ao setor tecnológico estão em destaque. A ViacomCBS Inc. avança 13,31% para 16,86 dólares, depois de ter anunciado um aumento no número de assinantes streaming. Já a farmacêutica Moderna Inc. sobe 9,09% para 53,40 dólares, na sequência da notícia de que a sua vacina experimental para o novo coronavírus estaria num estudo de estágio avançado já no inicio deste verão.

Wall Street mantém assim o sentimento positivo, apesar do contínuo aumento do desemprego. Os dados do relatório semanal do Departamento do Trabalho norte-americano mostram que 3,2 milhões de cidadãos pediram subsídio de desemprego na semana passada, elevando o total de postos de empregos perdidos para cerca de 33 milhões desde meados de março.

Estes números são o melhor registo em sete semanas e revelam um ligeiro recuo face aos 3,846 milhões pedidos registados na semana anterior, que terminou a 25 de abril, mas continuam a preocupar os economistas. “O ritmo de novos pedidos de desemprego está a diminuir, mas permanece em níveis inimagináveis ​​há apenas alguns meses”, alertou Joel Naroff, economista-chefe da Naroff Economics, em declarações à Reuters.

A par da desaceleração no crescimento do desemprego, também os dados relativos às exportações da China estão a dar ânimo às bolsas. Pequim informou esta quinta-feira que as exportações aumentaram 3,5% em abril em relação ao ano anterior, o que compara com as expectativas de queda de 15,1% e acima da queda de 14,2% nas importações.

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