Só 35% das empresas portuguesas receiam “eventos climáticos extremos”

Os riscos ambientais, que este ano ganharam forte destaque no Global Risks Report, têm estado presentes nas respostas dos empresários ao longo dos últimos cinco anos.

Ataques cibernéticos, retenção de talentos, instabilidade política ou social, eventos climáticos extremos e concorrência. Estes são os principais riscos que as empresas portuguesas temem este ano, de acordo com a sexta edição do estudo anual da Marsh “A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos”.

Em plena pandemia mundial de Covid-19, em janeiro de 2020 16% das empresas portuguesas identificou o risco de “pandemia/propagação rápida de doenças infecciosas” como o que mais poderia afetar o mundo, sendo que 6% referiu que este é um dos principais desafios que a sua própria empresa irá enfrentar durante o ano.

No entanto, de acordo com os resultados do mais recente estudo elaborado pela Marsh Portugal, consultora de riscos e corretor de seguros, o risco de ataques cibernéticos é mesmo o que mais preocupa as empresas nacionais, quer a nível interno (que elas podem vir a enfrentar), como a nível externo (que o mundo poderá enfrentar). O inquérito a 170 empresas portuguesas (81% não são cotadas em bolsa), de 22 sectores de atividade, com diferentes volumes de faturação, bem como de número de colaboradores, revelou que 56% receia vir a enfrentar este ano “ataques cibernéticos”, seguido da “retenção de talentos”, com 41%.

Em terceiro lugar surge a “instabilidade política ou social”, com 40%. Só em quarto lugar estão os “eventos climáticos extremos”, com 35%, e em quinto a “concorrência”, com 24%.

Quanto aos principais riscos que o mundo poderá vir a enfrentar em 2020, 55% das empresas portuguesas elege os “ataques cibernéticos em grande escala” e logo depois os “eventos climáticos extremos” com 39%.

Os riscos ambientais, que este ano ganharam forte destaque no Global Risks Report, têm estado presentes nas respostas dos empresários ao longo dos últimos cinco anos, através do risco de “eventos climáticos extremos”, que se mantém até 2020, e sempre com mais de 30% de respostas.

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