Hoje nas notícias: BdP, Costa e TAP

O membros do Conselho Consultivo do Banco de Portugal terão colocado o seu lugar à disposição, procurando dar margem de manobra ao novo ministro das Finanças para escolher pessoas da sua confiança para o órgão que fiscaliza o governador. Carlos César avisa eventuais candidatos à sucessão de António Costa no partido que “vão ter de esperar bastante” antevendo um terceiro mandato como primeiro-ministro. Já o chairman da TAP, Miguel Frasquilho, elogia o processo que levou à privatização da companhia aérea portuguesa, em 2015, e diz ainda que “se não tivesse havido a privatização, a TAP acabaria”. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Nomeados por Centeno para conselho consultivo do BdP querem sair

Os quatro membros do Conselho Consultivo do Banco de Portugal nomeados pelo ex-ministro das Finanças Mário Centeno — João Talone, Francisco Louçã, Murteira Nabo e Luís Nazaré — terão colocado o lugar à disposição. A intenção de abandonarem funções terá sido comunicada a João Leão nas últimas semanas, com a finalidade de dar espaço ao novo ministro das Finanças para escolher nomes da sua confiança para aquele órgão que fiscaliza o governador, isto numa altura em que esse cargo se prepara para ser ocupado por Centeno.

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Carlos César avisa candidatos a suceder Costa: “vão ter de esperar bastante”

O presidente do PS, Carlos César, vê António Costa a ganhar um terceiro mandato para primeiro-ministro, e deixa recados para dentro do partido e à esquerda. Em entrevista ao Público, o socialista avisa eventuais candidatos à sucessão de Costa no partido, como eventualmente Fernando Medina ou Nuno Pedro Santos, que “vão ter de esperar um bocado de tempo”, chegando mesmo a aconselhar que fiquem sentados. O presidente do PS diz afasta ainda o cenário de eleições legislativas antecipadas e considera que os habituais parceiros à esquerda – PCP e BE – sabem bem os custos eleitorais de provocar uma crise política.

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Subsídio de desemprego vai variar em função da freguesia

O acesso ao subsídio de desemprego vai variar consoante a pessoa trabalhe num território que esteja ou não em estado de calamidade. Tendo em conta a proposta aprovada na especialidade, no âmbito do Orçamento suplementar, sempre que o desemprego ocorra ou tenha ocorrido após 1 de julho, quem “trabalhava” numa das 19 freguesias de Lisboa que estão em estado de calamidade terá condições mais favoráveis de acesso ao subsídio de desemprego do que quem trabalhava no resto do país.

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“Se não tivesse havido a privatização, a TAP acabaria”

Numa altura em que o Estado se prepara para aumentar a posição na TAP, com a saída de David Neeleman, Miguel Frasquilho elogia o processo que levou à privatização da companhia aérea portuguesa, em 2015. O chairman diz, em entrevista à Radio Observador, que “se não tivesse havido a privatização, a TAP acabaria”. Aproveita para salientar a importância dos privados na injeção de fundos na altura, mas também na estratégia mais recente, com a aposta nos EUA, dizendo que David Neeleman é um “visionário da aviação”.

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Novo Banco pede mais 200 milhões de euros

O Novo Banco terá pedido ao Fundo de Resolução mais 200 milhões de euros do que os 1,037 mil milhões de euros que já recebeu este ano, através do mecanismo do capital contingente, para cobrir os prejuízos com os créditos tóxicos herdados do BES. O Fundo de Resolução terá contudo recusado dar ao Novo Banco o valor em causa, por considerar que esta perda resulta da implementação total de uma norma contabilística transitória até 2021. Este diferendo estará a ser decidido por um tribunal arbitral, devendo o resultado deste diferendo ser conhecido no final deste ano ou no início de 2021.

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