Aprovado programa para subir para 53% peso das exportações no PIB

  • Lusa e ECO
  • 23 Julho 2020

Foi aprovado o Programa Internacionalizar 2030, que pretende reforçar o peso das exportações no PIB. Governo deu "luz verde" também a incentivos a investidores emigrantes.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira, na generalidade, o Programa Internacionalizar 2030, que define metas e medidas para que as exportações atinjam 53% do PIB em 2030 e pretende reforçar stock de investimento direto estrangeiro em 4% ao ano.

Após esta aprovação na generalidade, o Programa Internacionalizar 2030, vai ser debatido no Parlamento e no âmbito do Conselho Estratégico para a Internacionalização da Economia – que reúne membros do Governo, das associações e confederações empresariais – para recolher sugestões, propostas e medidas, antes da aprovação da versão final.

O Programa Internacionalizar, refere o comunicado do Conselho de Ministros, estabelece as prioridades para a internacionalização da economia portuguesa, através do aumento das exportações de bens e serviços e do incremento do número de exportadores, da diversificação de mercados de exportação, do aumento do volume de investimento direto estrangeiro (IDE), do fortalecimento do investimento direto português no estrangeiro (IDPE) e do acréscimo do valor acrescentado nacional (VAB)”.

Segundo precisou o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, no final do Conselho de Ministros, o objetivo é que o IDE possa aumentar de forma progressiva a 4% ao ano.

No caso das exportações, e depois do recorde atingido em 2019, a meta definida no Programa é de que possam atingir o equivalente a 53% do Produto Interno Bruto (PIB), o que significa um incremento de nove pontos percentuais do peso das exportações no PIB.

Aprovados incentivos aos investimentos dos emigrantes

O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, anunciou, esta quinta-feira, que o Governo aprovou um programa de apoio aos investimentos em Portugal feitos pelos emigrantes e a criação do Estatuto do Investidor da Diáspora.

“É um instrumento muito importante para ter mais investimento, em particular nas áreas territoriais de baixa densidade, de investidores da diáspora espalhados pelo mundo, e sabemos bem do peso desta diáspora no investimento nalgumas regiões do país“, disse o governante na conferência de imprensa a seguir ao Conselho de Ministros, que aprovou, esta quinta-feira, este diploma.

O Governo, acrescentou, “criou um programa de apoio que permite diferenciar e apoiar aqueles que queiram investir no território português, mas que sejam identificados pelo estatuto do investidor da diáspora”, acrescentou Eurico Brilhante Dias.

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