Fidelidade segue apelo de Costa. Fecha agências e escritórios na véspera dos feriados

Já com a esmagadora maioria dos trabalhadores em regime remoto, a Fidelidade decidiu seguir o apelo do primeiro-ministro e fechará agências e escritórios nas vésperas dos próximos feriados.

A Fidelidade “vai acatar o apelo” do primeiro-ministro e, nas vésperas dos próximos feriados, a 30 de novembro e a 7 de dezembro, irá encerrar as “agências espalhadas pelo país, bem como todos os edifícios centrais”, para mitigar o risco de infeção pelo novo coronavírus, disse ao ECO fonte oficial do grupo.

“Nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, para além da manutenção do regime de teletrabalho em vigor, encerraremos as nossas agências espalhadas pelo país, bem como todos os edifícios centrais”, revelou a seguradora, que acredita que, assim, contribui “para a redução da circulação durante esses dois dias”. A empresa tem mais de 97% dos trabalhadores em regime de trabalho remoto.

“Parece-nos que este equilíbrio entre a manutenção do teletrabalho e o encerramento de agências e edifícios centrais é a melhor forma de contribuir para a persecução dos objetivos subjacentes ao pedido do senhor primeiro-ministro, de redução da circulação, como forma de combate a esta pandemia”, acrescentou a mesma fonte.

No sábado, António Costa apelou ao setor privado para que conceda tolerância de ponto aos trabalhadores nas vésperas dos próximos feriados, nomeadamente 30 de novembro (véspera do feriado de 1 de dezembro) e 7 de dezembro (véspera do feriado de 8 de dezembro). O Governo concedeu também tolerância de ponto à Administração Pública e suspendeu as atividades letivas nesses dias.

A decisão da Fidelidade, tomada esta terça-feira, surge depois de várias empresas privadas terem avançado ao ECO que não tencionam seguir o apelo do chefe do Governo. Entre as principais razões apontadas estão as consequências negativas que poderiam surgir da paragem de produção, tendo em conta a fragilidade já existente de alguns setores que sofreram e sofrem o impacto da pandemia.

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