Iniciativa Liberal quer que privados também possam vacinar contra a Covid-19

O Iniciativa Liberal diz que a vacinação dos portugueses contra a Covid-19 não pode ficar dependente somente do Serviço Nacional de Saúde.

O deputado único do Iniciativa Liberal defende que a administração das vacinas contra a Covid-19 não pode ser tarefa exclusiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Em declarações aos jornalistas à saída de uma reunião com o Presidente da República, João Cotrim Figueiredo sublinhou que “quanto mais depressa se atingir a imunidade de grupo, mais depressa voltaremos à vida social e económica normal”.

Marcelo Rebelo de Sousa está a ouvir, esta quinta-feira, os partidos políticos sobre a eventual renovação do estado de emergência. O Iniciativa Liberal foi o primeiro partido com assento parlamentar a ser recebido pelo Chefe de Estado.

Foi à saída desse encontro que Cotrim Figueiredo salientou que, a par das medidas para controlar a pandemia, “é importante que se acautele a recuperação de Portugal”, o que passa também pelo plano de vacinação contra o vírus pandémico.

Aquilo que já tem vindo a público não indica nada de bom. Já se estão a fazer cálculos relativamente a quem pode e não pode vir a vacinar os portugueses e a restringir as entidades que o poderão fazer ao SNS”, afirmou o deputado, em declarações transmitidas pela RTP 3.

O parlamentar do Iniciativa Liberal frisou que, ao que tudo indica, serão necessárias em Portugal cinco a seis milhões de vacinações em duas doses. E atirou: “Portanto, 10 ou 12 milhões de atos médicos de inoculação, o que não pode ficar dependente de ser só ministrado no SNS“.

Quanto mais depressa as pessoas forem vacinadas, quanto mais depressa se atingir a imunidade de grupo, mais depressa voltaremos à vida social e económica normal. O custo de atrasarmos a recuperação é certamente superior ao custo de termos uma solução robusta e rápida relativamente à vacinação”, acrescentou o deputado.

O Governo apresenta, esta quinta-feira, o plano nacional de vacinação. De acordo com a ministra da Saúde, o Executivo estima investir 200 milhões de euros na aquisição de vacinas contra a Covid-19, cuja administração será universal, gratuita e facultativa. Isto numa altura em que a Pfizer e a Moderna estão prestes a ver a vacina contra a Covid-19 ser aprovada pela Agência Europeia do Medicamento — a decisão será anunciada a 29 de dezembro.

Sobre a renovação do estado de emergência, Cotrim Figueiredo sublinhou que o Natal é um momento particularmente importante para as famílias”, pelo que deve haver algum relaxamento dos horários de recolher obrigatório e das restrições à circulação entre concelhos. “Achamos que deve ser dada uma oportunidade das pessoas estarem juntas durante a quadra do Natal, entre os dias 23 e 26″.

Também relativamente ao Ano Novo, o Iniciativa Liberal defende que haja algum relaxamento dos horários de recolher obrigatório na véspera da entrada em 2021.

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