Nas notícias lá fora: IAG, Huawei e Juan Carlos I
Em plena pandemia, o grupo IAG teve a maior quebra de volume de trabalho da sua história, numa altura em que 80% das doses da vacina da Oxford entregues na UE estão ainda por usar.
Esta sexta-feira fica marcada pela notícia de que o Rei Juan Carlos I cedeu quatro milhões de euros à Autoridade Tributária espanhola, de forma a regularizar os fundos que recebeu da Fundação Zagatka para pagar os seus voos privados. Nos Estados Unidos, Joe Biden não consegue avançar com a inclusão do aumento do salário mínimo nacional no Plano de Estímulos. Já a Huawei parece estar, por sua vez, a planear a sua incursão no mercado dos veículos elétricos.
The New York Times
Aumento do salário mínimo falha Plano de Estímulos de Biden
Os Democratas viram a sua tentativa de impor um salário mínimo nacional de 15 dólares por hora sofrer um grande revés. De acordo com o principal funcionário do Senado responsável por estas matérias, esta medida, que faria parte do pacote de estímulos do Presidente Biden, não pode ser incluída no projeto de lei. Para o parlamentar, a disposição violava as regras orçamentais rigorosas que limitam o que pode ser, ou não, incluído no pacote.
Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre, conteúdo em inglês)
El Confidencial
Juan Carlos I dá quatro milhões de euros à Autoridade Tributária
O Rei Juan Carlos I ofereceu à Autoridade Tributária espanhola um montante próximo dos quatro milhões de euros, de forma a regularizar os fundos que recebeu da Fundação Zagatka para pagar os seus voos privados por todo o mundo. Como tinha sido avançado anteriormente, a entidade gerida por Álvaro de Orleans gastou, entre 2009 e 2018, até oito milhões de euros em aviões charter com o monarca. Desta forma, Juan Carlos I tenta escapar-se a um novo caso criminal. Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso livre, conteúdo em espanhol)
Financial Times
IAG com as maior quebras de atividade desde que há registo
O grupo IAG, detentor de inúmeras companhias de aviação, registou as maiores perdas da sua história devido ao fecho de fronteiras, motivado pela Covid-19, que obrigou à paragem dos seus aviões. O proprietário de empresas como a British Airways, a Iberia e a Vueling registou quebras no volume total de trabalho na ordem dos 7,4 mil milhões de euros, valor mais elevado desde o momento da sua criação, há dez anos. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)
Reuters
Huawei pode vir a criar os seus próprios veículos elétricos
A Huawei está a planear conceber veículos elétricos sob a sua própria marca, com fontes próximas a indicarem que haveria condições para a empresa chinesa lançar alguns modelos ainda este ano. Ao que tudo indica, a Huawei encontra-se já em conversações com a empresa estatal Changan Automobile e com outros fabricantes de automóveis sobre a possibilidade de usar as fábricas dos mesmos para conceber os seus próprios veículos elétricos. Esta apresenta-se como uma mudança de estratégia da fabricante, que tem sido amplamente afetada pelas sanções impostas pelos Estados Unidos. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)
The Guardian
80% das doses da vacina da Oxford entregues na UE ainda por usar
Quatro em cada cinco doses da vacina desenvolvida pela Oxford e pela AstraZeneca entregues aos países da União Europeia não foram ainda utilizadas. De acordo com dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e de outras fontes oficiais, estima-se que 4.849.752 das 6.134.707 doses distribuídas entre os 27 Estados-membros ainda estão por usar. O facto de muitos países terem optado por recomendar esta vacina apenas a menores de 65 anos pode explicar esta ocorrência. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)
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