S&P 500 em máximos com retoma das companhias aéreas

O prolongamento do otimismo da semana passada cruza-se com a antecipação da reunião da Fed. O presidente da Fed, Jerome Powell, deverá antever um crescimento económico recorde para 2021.

Wall Street fechou a sessão desta segunda-feira em alta, com o S&P 500 a tocar mesmo máximos históricos. A esperada retoma das companhias aéreas deu um impulso ao índice, enquanto de forma mais alargada os investidores nos EUA aguardam esta semana pela reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA.

A aceleração da vacinação nos EUA e a perspetiva de fim da pandemia está a beneficiar as companhias aéreas, que negoceiam no valor mais elevado num ano: a Delta Air Lines ganhou 2,35%, a Southwest Airlines 1,75% e a JetBlue Airways 5,9%. Também as utilities e o imobiliário registaram fortes ganhos.

As ações norte-americanas prolongam os ganhos da última semana devido não só à perspetiva de reabertura da economia, mas também da aprovação de um novo pacote de estímulos com 1,9 biliões de dólares. O S&P 500 fechou com uma subida de 0,64% para 3.968,77 pontos, num novo máximo histórico. O Dow Jones ganhou 0,53% para 32.952,28 pontos e o Nasdaq somou 1,05% para 13.459,71 pontos.

Por razões diferentes também a Tesla esteve em destaque: o CEO e o CFO da Tesla têm novos títulos. Doravante, Elon Musk é o “Technoking” (Rei da Tecnologia) da fabricante automóvel, enquanto Zack Kirkhorn é o “Master of Coin” (Mestre da Moeda) da empresa. Os títulos valorizaram 2,05% para 707,94 dólares.

O prolongamento do otimismo da semana passada cruza-se com a antecipação da reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed). Segundo a Reuters, não são esperadas novidades significativas por parte do banco central norte-americano, nomeadamente mudanças nos juros. O presidente da Fed, Jerome Powell, deverá antever um crescimento económico recorde para 2021, com redução do desemprego e subida da inflação.

Os investidores têm estado preocupados com o cenário de subida generalizada dos preços no segundo semestre, mas a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, que era a antecessora de Powell na Fed, descartou recentemente essas preocupações, apontando para um cenário passageiro. Os juros da dívida pública dos EUA a 10 anos, a maturidade de referência, recuaram para 1,6%, após os máximos de 13 meses, nos 1,64%, tocados na sexta-feira.

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