Mais de 3.000 pediram “pensão na hora”, mas só metade foram aprovados

No primeiro mês da "pensão na hora", 3.100 portugueses avançaram com o pedido de reforma, tendo, destes, 1.500 sido deferidos. Os números foram dados pela ministra do Trabalho.

A Segurança Social recebeu, até agora, 3.100 pedidos de reforma através do novo serviço digital “pensão na hora”, que promete dar resposta aos requerimentos em causa em 24 horas. De acordo com a ministra do Trabalho, desse total, cerca de metade — isto é. 1.500 — foram deferidos. “A informatização também é o caminho”, sublinhou esta quarta-feira Ana Mendes Godinho, que está a ser ouvida na Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social.

O serviço “pensão na hora” está disponível na Segurança Social Direta e permite pedir a pensão de velhice de “forma mais simples e rápida”. Para tal, é preciso preencher um requerimento online e, de acordo com a Segurança Social, o requerente “pode ter o pedido aprovado automaticamente, sendo-lhe atribuída uma pensão provisória num prazo máximo de 24 horas”.

As condições estipuladas para a atribuição dessa pensão provisória são as seguintes: Possuir idade pessoal de acesso; Ter o número de anos de descontos necessários para acesso à pensão; Ter carreira contributiva apenas na Segurança Social; Estar abrangido pelo regime normal de reforma, não tendo carreiras especiais; Ser residente em Portugal; Não ter dívidas à Segurança Social, como trabalhador independente;

Este serviço digital está disponível desde o final de fevereiro e até ao momento já foram apresentados 3.100 pedidos. Destes, 1.500 foram deferidos, adiantou Ana Mendes Godinho. “A informatização também é o caminho. Quanto mais digitais formos, maior capacidade de resposta“, salientou a ministra.

De notar que, no caso dos requerentes que não cumprem as referidas condições, o processo é objeto de análise por parte dos serviços da Segurança Social.

Este serviço foi lançado para acelerar o processo de atribuição das pensões, cujos atrasos têm sido alvo de queixas e duras críticas nos últimos anos.

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