Carlos Gomes da Silva despede-se da Galp Energia com “cheque” de 1,86 milhões de euros

Ex-CEO da Galp recebeu pouco mais de 1,8 milhões de euros no seu último ano em funções na petrolífera. Carlos Gomes da Silva foi substituído na liderança da petrolífera em fevereiro.

Carlos Gomes da Silva, que se afastou do cargo de CEO da Galp em fevereiro, recebeu pouco mais de 1,8 milhões de euros entre salários e prémios no ano passado, de acordo com o relatório e contas da petrolífera nacional. Trata-se de um ligeiro aumento face ao ano anterior, em que havia recebido 1,778 milhões de euros.

De acordo com a Galp, Gomes da Silva auferiu uma remuneração fixa ilíquida de 980 mil euros em 2020, que se manteve face a 2019. Mas entre remunerações variáveis, PPR e outros rendimentos, recebeu outros 887 mil euros, divididos entre: remuneração variável de 368,9 mil euros, remuneração variável trianual de 115,5 mil euros, PPR de 245 mil euros e 158 mil euros de outros rendimentos não especificados.

Ao todo, os sete elementos da administração executiva da Galp receberam 4,76 milhões de euros, abaixo dos 6,6 milhões pagos em 2019. Gomes da Silva recebeu o dobro do segundo membro mais bem pago: Thore E. Kristiansen, que obteve uma remuneração total bruta de 960 mil euros. José Carlos Silva foi o terceiro mais bem pago, com uma remuneração de 890 mil euros.

No início do ano, a Galp anunciou mudanças no cargo de CEO, com Carlos Gomes da Silva a ser substituído pelo britânico Andy Brown. O ex-Shell entrou em funções já no passado mês de fevereiro.

Já o conselho de administração não executivo da petrolífera nacional, com 12 membros, auferiu rendimentos de 833 mil euros, sendo que a chairwoman Paula Amorim doou integralmente o valor da sua remuneração à Fundação Galp.

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