Confinamento penaliza comércio a retalho. Vendas afundam 14,5% em fevereiro

Em fevereiro, as vendas no comércio a retalho agravaram a quebra para 14,5%, face ao mesmo período do ano anterior. Já a redução do pessoal ao serviço foi a mais intensa desde janeiro de 2013.

O confinamento, decretado a meados de janeiro, levou a um agravamento da queda nas vendas do comércio a retalho. O Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho registou uma queda homóloga de 14,5% em fevereiro, número que compara com um recuo de 10,7% em janeiro, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em fevereiro de 2020 ainda não se sentiam os efeitos da pandemia, sendo que existe também a “particularidade adicional da ausência dos habituais festejos de carnaval em fevereiro de 2021″, nota o INE. Foi a redução nos produtos não-alimentares que pesou mais no recuo deste indicador durante o segundo mês do ano.

Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas no setor apresentaram quedas homólogas de 5,4%, 5,8% e 21,1%, respetivamente, representando também um agravamento face ao mês anterior. Em janeiro, as taxas de variação homóloga foram de -4,8%, -4,2% e -13,8%, pela mesma ordem.

As restrições decretadas devido à pandemia limitaram a atividade do comércio, sendo que grande parte dos estabelecimentos tinha de estar de portas fechadas ou tinha limitações aos horários e funcionamento. “A redução homóloga do pessoal ao serviço foi a mais intensa desde janeiro de 2013 e desde maio de 2020 que a redução de horas trabalhadas não tinha sido tão expressiva”, sinaliza o INE.

(Notícia atualizada às 11h35)

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