Assim são os espaços de trabalho que a Google está a testar. Flexibilidade é a palavra de ordem

O objetivo é que haja opções para todos, tanto para os que querem trabalhar no escritório, como para os que preferem teletrabalhar. E que a participação seja igualitária.

A Google está a desenhar aquele que será o futuro do trabalho na tecnológica. O objetivo é que existam opções para todos, tanto para os colaboradores que preferem trabalhar no escritório, como para aqueles que preferem teletrabalhar. Também será possível que os trabalhadores que assim o desejem passem parte do ano noutra cidade, ou até noutro país, ou mesmo que se mudem definitivamente.

Flexibilidade é a palavra de ordem. E igualdade é uma das preocupações, para que, independentemente do ambiente e modelo de trabalho escolhidos, todos os colaboradores tenham as mesmas oportunidades de participação quer em reuniões, eventos ou projetos.

Nos países onde já foi possível reabrir os escritórios da tecnológica, a ida ao local de trabalho é, agora, voluntária, sendo uma decisão que cabe aos colaboradores. No entanto, de acordo com o líder da Google, Sundar Pichai, quase 60% dos trabalhadores decidiram voltar.

“Há mais de 20 anos que os nossos funcionários vêm ao escritório para resolver problemas interessantes, seja a beber num café, à volta de um quadro branco, ou durante um jogo de voleibol de praia ou cricket. Os nossos campus têm estado no coração da nossa comunidade e a maioria dos nossos funcionários ainda querem estar no campus parte do tempo”, escreve Sundar Pichai, numa mensagem direcionada aos colaboradores, publicada no blog da tecnológica. Os escritórios serão, assim, locais sobretudo destinados à colaboração.

No entanto, também há quem prefira manter-se em teletrabalho ou trabalho remoto. “Muitos de nós também gostariam de desfrutar da flexibilidade de trabalhar a partir de casa durante alguns dias da semana, de passar algum tempo noutra cidade durante parte do ano, ou mesmo de mudar-se para lá permanentemente”, continua. O futuro local de trabalho da Google terá, por isso mesmo, e para corresponder às necessidades e desejos de cada pessoa. Há “espaço para todas estas possibilidades”.

Todos estes esforços irão ajudar-nos a trabalhar com maior flexibilidade e escolha, assim que formos capazes de regressar aos nossos escritórios a nível global.

Sundar Pichai

CEO da Google

A ideia é, num contexto pós-pandemia, implementar um regime híbrido e, salvo algumas exceções, seguir um modelo de três dias por semana no escritório e dois em casa, num café, num parque, na casa de campo… Enfim, onde os profissionais quiserem e trabalharem melhor. Além disso, os colaboradores da Google poderão trabalhar a partir de um local diferente do seu escritório durante até quatro semanas por ano, facilitando viagens e férias.

A empresa espera também que as vagas totalmente remotas, que já existiam mesmo antes da pandemia, aumentem durante os próximos meses, à medida que são desenvolvidas mais funções remotas. E a mobilidade interna será fomentada. Nestes casos, quer o colaborador opte por pedir transferência para um escritório novo ou por trabalhar 100% remotamente, a sua remuneração será ajustada de acordo com a sua nova localização.

Locais híbridos, onde cabe o trabalho presencial e o remoto

Durante o último ano, o local de trabalho tem vindo a ser re-imaginado, pensando especialmente em locais híbridos, que potenciem a colaboração, juntando ambientes presenciais e remotos. Neste momento, a tecnológica está a testar escritórios mais polivalentes, bem como a desenvolver uma tecnologia de vídeo avançada que cria uma maior equidade entre os colaboradores que estão no escritório e os que se juntam virtualmente. “Todos estes esforços irão ajudar-nos a trabalhar com maior flexibilidade e escolha, assim que formos capazes de regressar aos nossos escritórios a nível global”, considera Sundar Pichai.

Percorra a galeria para conhecer os espaços de trabalho que estão a ser testados em alguns dos escritórios da Google:

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