INE confirma queda de 3,3% do PIB no primeiro trimestre
O INE confirma que a economia portuguesa contraiu no primeiro trimestre de 2021 por causa do segundo confinamento. Em termos homólogos, a queda foi de 5,4%.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta segunda-feira que o segundo confinamento levou a uma queda de 3,3% do PIB em cadeia (face ao quarto trimestre de 2020), um impacto inferior ao do primeiro confinamento. Em termos homólogos, face ao primeiro trimestre de 2020 (que já foi afetado pela pandemia), a queda foi de 5,4%.
No quarto trimestre de 2020, o PIB tinha crescido 0,2% em cadeia, completando um segundo semestre de recuperação económica, mas tinha caído 6,1% em termos homólogos. No conjunto do ano, a economia portuguesa caiu 7,6%, a maior queda da história da democracia portuguesa. A expectativa do Governo é que o PIB recupere 4% em 2021, beneficiando de uma forte recuperação a partir do segundo trimestre.
“O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de -5,4% no 1º trimestre de 2021 (-6,1% no trimestre anterior), refletindo os efeitos do confinamento geral no início deste ano devido ao agravamento da pandemia COVID-19”, explica o gabinete de estatísticas, notando que o contributo da procura interna foi mais negativo no primeiro trimestre por causa da redução “mais acentuada” do consumo privado”. Já o investimento cresceu 3,5%, acima dos 0,8% registados no quarto trimestre.
PIB voltou a cair, mas menos do que no primeiro confinamento
Quanto à procura externa líquida (exportações menos importações), o contributo foi menos negativo: -2 pontos percentuais, o que compara com -3,7 pontos no quarto trimestre. Verifica-se uma “contração mais intensa das Exportações de Bens e Serviços (-9,4%) que a observada nas Importações de Bens e Serviços (-4,5%), salientando-se em particular a redução muito significativa do turismo de não residentes“.
Na ótica trimestral (em cadeia), os “contributos da procura interna e da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB foram ambos negativos, sendo mais intenso no primeiro caso”.
(Notícia atualizada às 11h09 com mais informação)
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