Rumo ao 100% verde, EDP cria bairros solares solidários

A empresa acaba de lançar uma nova assinatura global para todos os mercados em que está presente -- Changing Tomorrow Now -- que "reflete o compromisso com a sustentabilidade e as energias renováveis"

A EDP assumiu o compromisso de investir 24 mil milhões de euros na transição energética nos próximos quatro anos e quer ser 100% verde em 2030. Para isso, vai abandonar de vez a produção de eletricidade a partir do carvão até 2025 – em Portugal a central de Sines já fechou no início do ano – e quer gerar energia elétrica apenas a partir da água, sol e vento já em 2030.

Para comunicar essa ambição ao público, a empresa lança agora um novo posicionamento de marca, uma nova assinatura “verde” global para todos os mercados em que está presente — Changing Tomorrow Now — que “reflete o compromisso com a sustentabilidade do planeta e com as energias renováveis”, refere a elétrica em comunicado.

De acordo com a empresa, farão também parte deste posicionamento novos projetos que o grupo vai ainda iniciar, já que nos próximos anos serão desenvolvidos mais 20 GW em energias renováveis, assim como aprofundado o negócio de redes inteligentes e as soluções para clientes.

“Na EDP, encaramos esta nova década com sentido de missão e de urgência. A necessidade de mudarmos hoje a nossa pegada será determinante para garantir um amanhã mais sustentável, inclusivo e justo. Depois de termos assumido um compromisso sem precedentes com o setor energético e de aprofundarmos a ligação às comunidades em que estamos presentes, é altura de reforçar esta ambição e sentido de dever perante toda a sociedade”, declarou a propósito da nova campanha Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP.

Além da campanha a decorrer em vários meios, para dar corpo ao novo posicionamento a empresa vai promover várias iniciativas. Entre elas está a criação das EDP Inclusive Solar Communities, ou Bairros Solares Solidários, que prevê a instalação de painéis solares em várias Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) de Portugal e Espanha, de forma a que possam produzir energia solar e partilhá-la com famílias carenciadas, reduzindo significativamente as suas faturas de energia.

Além disso, o artista Alexandre Farto (Vhils) e outras figuras do panorama artístico e desportivo vão também personificar esta mensagem com projetos nacionais e internacionais. Vhils, por exemplo, vai criar uma exposição submarina a partir de peças de centrais da EDP desativadas, que reaproveitará tanto artística como biologicamente. O projeto EDP Art Reef vai permitir criar um novo ecossistema marinho e estará concluído em 2022.

Ainda no panorama artístico, na Central Tejo, em Lisboa, estará patente uma exposição da jovem artista plástica portuguesa Carolina Piteira.

No desporto, Francisco Lufinha, kite surfer e recordista mundial, na EDP Atlantic Mission vai tentar ser o mais rápido a atravessar sozinho o Atlântico num kiteboat sustentável, movido apenas por energias renováveis (solar e eólica). O atleta vai partir de Portugal, no final do ano, com destino ao continente americano, tentando viajar mais de seis mil quilómetros (mais de três mil milhas náuticas) com recurso apenas a energia limpa.

A EDP está ainda a desenvolver um programa global e intensivo de mentoria a cinco jovens surfistas ibéricos. “Com o EDP Surf for Tomorrow, a ambição é proporcionar um treino intensivo em várias geografias ligadas ao surf, para colocar mais atletas nacionais e espanhóis na elite do surf mundial”, explica a empresa em comunicado.

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