Banco de Inglaterra confirma crescimento de 7,25% e mantém política monetária
Apesar do aumento da inflação, de momento o banco central não irá alterar as taxas, atualmente em 0,1%, ou o programa de flexibilização quantitativa.
O Banco de Inglaterra confirmou esta quinta-feira a previsão de crescimento de 7,25% da economia britânica em 2021, reviu em alta para 6% a expansão em 2022 e manteve as taxas de juro e o programa de compra de dívida.
No final da reunião do comité de política monetária, a entidade explicou num comunicado que, apesar do aumento da inflação, de momento não irá alterar as taxas, atualmente em 0,1%, ou o programa de flexibilização quantitativa, ao qual atribui 895.000 milhões de libras (1,05 biliões de euros) para a compra de dívida principalmente pública, mas também privada.
Por enquanto, a opinião predominante entre os membros do comité é de que a inflação, atualmente de 2,5%, acabará por descer abaixo do objetivo oficial de 2%, embora haja alguns economistas que recomendam começar a reduzir o programa de estímulos em breve.
Um dos membros do comité monetário, Michael Saunders, argumentou durante a reunião que o banco deveria reduzir de 875.000 milhões para 830.000 milhões de libras (de 1,02 biliões para 974.900 milhões de euros) a atribuição específica para a compra de obrigações do Governo do Reino Unido, afirma o comunicado.
O Banco de Inglaterra adverte no comunicado que, dependendo da forma como a economia evolui, poderia “apertar” a política monetária a médio prazo, mas por agora opta por manter a sua estratégia até que o Produto Interno Bruto (PIB), que ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia, se recupere.
Para 2022, o Banco de Inglaterra tinha estimado um crescimento de 5,75% da economia britânica.
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