Tecnológicas atiram Nasdaq para a segunda sessão de quedas em Wall Street

Os principais índices norte-americanos terminaram a sessão oscilando entre ganhos e perdas, com o setor tecnológico a ser penalizado pela subida dos juros da dívida nos EUA.

As principais bolsas norte-americanas fecharam a sessão desta terça-feira, sem tendência definida numa altura em que a subida dos juros da dívida dos EUA pesa sobre os títulos ligados ao setor tecnológico.

O índice de referência S&P 500 ganhou 0,17%, para 4.690,99 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avançou 0,57%, para 35.823,72 pontos. Em contrapartida, o tecnológico Nasdaq recuou 0,15%, para 15.768,31 pontos, terminando no “vermelho” pela segunda sessão consecutiva.

A influenciar o desempenho dos mercados acionistas está a subida dos juros da dívida norte-americana, depois de Jerome Powell ter sido reconduzido em mais um mandato à frente da Fed, e numa altura em que se antecipam subidas das taxas de juros pelo banco central a partir de junho de 2022.

Perante a subida dos juros da dívida nos EUA, os títulos ligados ao setor tecnológico estão entre os mais penalizados, levando os investidores a preferir ações de setores cíclicos. Neste contexto, a Tesla cedeu 4,14% para 1.109,03 dólares, a Microsoft recuou 0,63% para 337,68 dólares e a Alphabet, dona da Google, desvalorizou 0,22% para 2.935,14 dólares.

Por outro lado, o setor da banca esteve entre os mais beneficiados. O Goldman Sachs somou 2,57% para 406,34 dólares, o JP Morgan valorizou 2,39% para 168,28 dólares e o Bank of America subiu 2,64% para 47,50 dólares.

Esta terça-feira foi ainda anunciado pela Casa Branca que os Estados Unidos vão colocar no mercado 50 milhões de barris de petróleo da sua reserva estratégica de emergência, com o intuito de tentar baixar os preços dos combustíveis. Face a esta notícia, a Chevron Corp ganhou 2,07% para 116,30 dólares, enquanto a Exxon Mobil somou 2,63% para 63,13 dólares.

Por outro lado, um relatório da consultora IHS Markit, citado pela Reuters, revelou que a atividade empresarial dos EUA desacelerou modernamente em novembro, devido à escassez de mão-de-obra e atrasos nas matérias-primas.

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