Esta é última semana de candidaturas ao Viveiro de Emprego Regenerador

O projeto tem como objetivo apoiar a criação de auto emprego e o aumento de rendimentos com base em negócios regenerativos

As candidaturas ao VER – Viveiro de Emprego Regenerador estão quase a terminar. Os interessados em participar no projeto de apoio à criação de auto emprego e aumento de rendimentos com base em negócios regenerativos, criado pela Biovilla – Cooperativa para o Desenvolvimento Sustentável, devem inscrever até 28 de novembro, próximo domingo.

“Com o intuito de responder a dois problemas socioambientais detetados – o desemprego jovem e de longa duração e a perda de biodiversidade – a Biovilla desenvolveu um programa de capacitação baseado nas suas quatro principais áreas de atuação: horta biológica, sementes e floresta autóctone; ervas aromáticas e cosmética natural; turismo de natureza; e transformação de alimentos e alimentação saudável”, lê-se em comunicado.

Destinado em particular aos desempregados de longa duração (inscritos no IEFP há 12 meses ou mais) e desempregados jovens (inscritos no IEFP com idade até 30 anos) das regiões de Palmela e Setúbal, com mais de 21 anos e o 12.º ano completo, o projeto dirige-se também a pessoas de todas as tipologias de emprego em condições não dignas, discriminatórias e destrutivas, quer social quer ambientalmente, de todas as regiões do país, que se identifiquem com as práticas regenerativas e queiram desenvolver-se profissionalmente no contexto do VER.

Os interessados devem submeter a sua candidatura aqui.

Com um total de 230 horas de aulas online e presenciais, esta especialização é totalmente gratuita e desdobra-se em cinco partes distintas. “Começa com a Imersão Biovilla, uma semana para entrar em contacto com o projeto e os principais conceitos de regeneração. Em seguida, e durante três meses, decorrem as sessões de aprofundamento da especialização. Haverá uma semana de capacitação em empreendedorismo social e negócios regenerativos, onde terão contacto com o The Good Business Model (TGBM), uma metodologia criada pela cofundadora da Biovilla, Bárbara Leão de Carvalho, que permite criar negócios (com ou sem fins lucrativos) que geram valor económico, social e ambiental, e que são geridos de um lugar de propósito alinhado com a vontade de vida de quem o faz acontecer”, esclarece a Biovilla.

Segue-se, finalmente, a fase de mentoria, durante a qual os participantes serão acompanhados enquanto desenvolvem os seus próprios negócios. Em paralelo, participam em seminários e masterclasses para que tenham contacto com parceiros.

A capacitação termina com o evento de graduação, um pitch final com a rede de parceiros e investidores Biovilla, aos quais os participantes vão apresentar as suas ideias, com o objetivo de angariar apoios para os seus projetos. Os participantes receberão, também, um certificado em permacultura para sistemas regenerativos e em negócios regenerativos – The Good Business Model.

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