Miguel Pina e Cunha entra na direção da Iniciativa Liberal
A convenção nacional da Iniciativa Liberal realiza-se nos próximos dias 11 e 12, com uma lista à comissão executiva renovada. Cotrim Figueiredo recandidata-se e será cabeça de lista em Lisboa.
O professor universitário Miguel Pina e Cunha e o gestor Paulo Carmona são dois dos novos nomes da comissão executiva da Iniciativa Liberal, presidida por João Cotrim Figueiredo e que vai a votos na convenção nacional já nos próximos dias 11 e 12, em Lisboa. O presidente dos liberais é candidato único a um novo mandato de dois anos e, na moção de estratégia “Preparados, liberalizar Portugal 2022”, definiu um objetivo eleitoral para as legislativas: um mínimo de 4,5% dos votos e a eleição de cinco deputados.
A lista para a comissão executiva, na prática a direção do partido, é assim presidida por Cotrim Figueiredo e dois vice-presidentes (Ricardo Pais Oliveira e António Costa Amaral) de um total de 32 membros. E entre as novidades – cerca de 40% da direção será renovada – estão Miguel Pina e Cunha, que é professor da Nova SBE, e Paulo Carmona, gestor e presidente do Forum de Administradores de Empresas (FAE), além da advogada Ana Pedroso Augusto.
Cotrim Figueiredo vai a votos como presidente da comissão executiva e, na moção, antecipa-se já que será o cabeça de lista do partido pelo círculo de Lisboa, mas não são revelados os cabeça-de lista de outros círculos, nomeadamente aqueles em que os liberais acreditam poder eleger deputados, isto é, no Porto, em Braga, em Setúbal e em Aveiro.
Já a estratégia política é clara nesta moção. A Iniciativa Liberal vai apresentar-se a todos os círculos eleitorais com listas próprias, e rejeita qualquer coligação pré-eleitoral, mas admite logo após as eleições a possibilidade de dois caminhos: “Da integração de um Governo de coligação com forças políticas não socialistas e não-populistas, desde que o respetivo programa assuma um cariz reformista e contenha um conjunto significativo de medidas liberais” ou “da viabilização parlamentar de um Governo não-socialista, mediante acordo escrito que preveja a adopção, durante a legislatura, de um conjunto de reformas e medidas liberais”. E “exclui, taxativamente, coligações ou acordos escritos com os partidos de esquerda responsáveis pela estagnação do país e com partidos de cariz populista e iliberal”, leia-se o PS, o BE, o PCP e o Chega.
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