AICEP ainda não sabe se exportações superam nível pré-pandemia em 2021

O presidente da AICEP confia que as exportações portuguesas vão "terminar o ano de forma positiva", mas ainda recusa arriscar se será suficiente para retomar os valores de vendas registados em 2019.

O presidente da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal declarou esta terça-feira que as exportações portuguesas vão “terminar o ano de forma positiva” e que este resultado demonstra que as empresas são “resilientes e competitivas”. Porém, ainda não sabe se as vendas ao exterior vão superar os níveis pré-pandemia.

“Creio que as exportações portuguesas vão terminar o ano de forma positiva. A grande questão é perceber se as exportações vão ficar ou não acima do nível de 2019 [93.271 milhões de euros]”, realçou Luís Castro Henriques, à margem da apresentação oficial do projeto THEIA, uma parceria entre a Bosch e a Universidade do Porto no valor de 28 milhões de euros.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da AICEP destacou ainda que “as empresas exportadoras estão mais resilientes, mais competitivas e reagem mais depressa”, numa comparação da crise pandémica com aquele que aconteceu a partir de 2009 e em que “as exportações reduziram bastante”.

Em relação ao investimento estrangeiro, Luís Castro Henriques sublinhou que 2021 está a ser um “excelente ano” e repetiu que o montante contratualizado pela AICEP vai atingir este ano um novo recorde. Isto porque até outubro já tinham sido captados 1.233 milhões de euros, acima do anterior máximo de 1.172 milhões registado em 2019.

Além destes dados quantitativos, Luís Castro Henriques assegurou que 2021 “será um ano muito forte com bons projetos”. O responsável máximo da AICEP deu como exemplo o projeto de inovação assinado esta terça-feira com a alemã Bosch e a Universidade do Porto, garantindo que Portugal “terá ainda muitos mais” projetos de investimento deste género.

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