Nas notícias lá fora: Mercados, salários e Airbus
O presidente do Parlamento Europeu morreu esta terça-feira. As empresas dos EUA levantaram mais 100 mil milhões de dólares no mercado de dívida na primeira semana de 2022.
O presidente do Parlamento Europeu morreu na madrugada desta terça-feira, depois de duas semanas hospitalizado com graves complicações num hospital em Itália. Nos EUA, as empresas levantaram mais 100 mil milhões de dólares no mercado de dívida durante a primeira semana deste ano, antevendo a subida das taxas de juros de referência. Espanha registou a menor subida de salários no âmbito de convenções coletivas dos últimos quatro anos. Conheça as notícias que marcam a atualidade internacional desta terça-feira.
Il Post
Presidente do Parlamento Europeu morreu aos 65 anos em hospital italiano
O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, morreu aos 65 anos, após mais de duas semanas num hospital em Itália, devido a uma disfunção do seu sistema imunitário. “O Presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, morreu à 1h15 da manhã [00h15 em Lisboa] do dia 11 de janeiro no hospital de Aviano, Itália, onde se encontrava hospitalizado. A data e o local do funeral serão comunicados nas próximas horas”, escreveu o seu porta-voz, Roberto Cuillo, na sua conta na rede social Twitter. David Sassoli estava hospitalizado com “complicações graves” devido a uma “disfunção do sistema imunitário”.
Leia a notícia completa no Il Post (acesso livre, conteúdo em italiano).
Financial Times
Empresas levantam 100 mil milhões de dólares no mercado global de dívida no início de 2022
As empresas levantaram mais 100 mil milhões de dólares no mercado de títulos na primeira semana deste ano, tendo em vista assegurar baixos custos de empréstimos antes que as taxas de juros de referência comecem a subir. Os negócios nos Estados Unidos atingiram um ritmo recorde até 7 de janeiro, sendo que as operações globais ficaram apenas atrás dos números verificados no início de 2021, o mais alto nos registos da Refinitiv em 19 anos.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
Cinco Días
Congelamento salarial dispara e afeta 16% dos trabalhadores
O ano de 2021 terminou com a menor subida de salários no âmbito de convenções coletivas dos últimos quatro anos. Em média, o aumento salarial acordado para 7,6 milhões de trabalhadores que assinaram um novo acordo coletivo ou reviram as condições do que estava em vigor era de 1,47% em dezembro, segundo dados provisórios publicados pelo Ministério do Trabalho espanhol. Isto representa uma perda acentuada do poder de compra em comparação com o aumento de 6,7% do índice de preços no consumidor (IPC) no último mês do ano. Por outro lado, 1.208.541 trabalhadores não tiveram qualquer aumento salarial nas suas convenções ou seja 16% do total, o que representa um aumento muito significativo face ao período pré-pandemia.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).
Reuters
Airbus aumentou produção de aviões em 2021 mas ainda longe dos níveis pré-pandemia
A Airbus entregou 611 aviões em 2021, o que representa um aumento de 8% face a 2020, mas ainda um terço abaixo dos resultados antes da pandemia, que tem sido devastadora para o setor da aviação. Em 2021, a fabricante europeia de aeronaves teve 507 pedidos líquidos (771 excluindo cancelamentos), face aos 268 em 2020 e 768 em 2019, segundo os resultados divulgados. Apesar de uma situação financeira deteriorada pela pandemia, as companhias aéreas continuam a encomendar novos aviões porque necessitam de reduzir as suas emissões de CO2 com aeronaves mais económicas, mas também para garantirem que estão preparadas para o forte aumento de tráfego esperado a longo prazo. A Airbus terá entregado mais aviões do que a rival norte-americana Boeing, que até final de novembro entregou 302 aeronaves.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
TF1
França simplifica protocolo nas escolas com 10 mil turmas sem aulas
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou a simplificação do protocolo sanitário para a Covid-19 das escolas, numa altura em que mais de dez mil turmas estão sem aulas devido à pandemia. “Ouvi as preocupações dos pais”, disse o primeiro-ministro francês, em entrevista no jornal da noite do canal de televisão TF1. Para continuar a frequentar as aulas em França, uma criança tem de apresentar três testes negativos com o intervalo de dois dias cada um. Até agora, o primeiro teste tinha de ser um PCR ou antigénio, levando a longas filas nas farmácias. Jean Castex explicou que podem agora ser efetuados três autotestes a crianças que sejam identificadas como caso de contacto, sendo que os autotestes são fornecidos gratuitamente nas farmácias aos pais.
Leia a notícia completa na TF1 (acesso livre, conteúdo em francês).
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