Um terço dos portugueses fizeram formação online durante primeiro trimestre de 2021

A Covid-19 fez aumentar a percentagem de pessoas que realizam cursos online em praticamente toda a UE. Em Portugal, 33% fez formação através da internet durante os primeiros três meses de 2021.

A pandemia da Covid-19 fez com que muitas pessoas decidissem investir na sua formação contínua. Muitas recorreram aos cursos online, considerando-os uma alternativa mais segura para aprender algo novo ou aprofundar conhecimentos em determinada área. Foi o caso de 33% dos portugueses, com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos, que frequentaram um curso online ou utilizaram algum tipo de material de aprendizagem online em 2021. Comparando com 2019, ano ainda sem pandemia, o salto foi de 10 pontos percentuais. Portugal tem um desempenho acima da média europeia (27%).

O aumento tem sido gradual. Em 2019, apenas 23% dos portugueses realizaram algum tipo de formação online e no ano a seguir, já em contexto pandémico, a percentagem aumentou para 31%. Em 2021, a subida foi mais contida. Durante o primeiro trimestre do ano, 33% dos portugueses já tinham realizado um curso online ou utilizado materiais de suporte digitais, revelam os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Os resultados portugueses ficam, em qualquer um dos anos analisados, acima da média registada na União Europeia (UE): 18% em 2019, 23% em 2020 e 27% em 2021 (durante os primeiros três meses do ano).

Contudo, o destaque vai para a Irlanda, Finlândia e Suécia, onde quase metade dos habitantes realizou cursos online durante o ano passado, com 46%, 45% e 45%, respetivamente.

Já os países onde a realização de cursos através da internet é menos comum são a Roménia, Bulgária e Croácia, onde apenas 10%, 12% e 18%, respetivamente, dos habitantes tinham feito uma formação online ou recorrido a materiais online de aprendizagem.

No entanto, é de salientar que, em comparação com 2019, esta percentagem aumentou em praticamente todos os estados-membros, com a exceção da Roménia, onde caiu quatros pontos percentuais (p.p).

Os maiores aumentos foram sentidos, por sua vez, na Holanda, Luxemburgo, Eslovénia e Grécia (21 p.p, 19 p.p, 19 p.p e 18 p.p, respetivamente).

As conclusões do gabinete de estatísticas da União Europeia baseiam-se nos resultados dos inquéritos realizados aos estados-membros da UE durante o primeiro trimestre de 2021.

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