Grupo DST fixa salário mínimo nos 740 euros
Empresa de Braga, candidata à compra da Efacec, justifica a medida com o combate à precariedade laboral. Ao valor base soma subsídio de alimentação, seguro de vida e de saúde e outros 70 benefícios.
O Grupo DST acaba de anunciar a subida do salário mínimo para os 740 euros, acima dos 705 euros fixados pelo Governo para 2022. O objetivo desta medida, indica a empresa de Braga, é combater a precariedade laboral e contribuir para o cumprimento das diretrizes europeias no que toca a condições de trabalho e dignidade social.
“Somos uma organização muito grande, com muitas responsabilidades, com projetos muito importantes e complexos, que exigem profissionalismo e dedicação. Para sermos apelativos ao mercado, não só com os nossos projetos e filosofia, mas também com as condições que oferecemos, procuramos garantir salários adequados e benefícios que façam a diferença na vida das pessoas”, explica José Machado, diretor de recursos humanos.
À remuneração mínima de 740 euros acresce o subsídio de alimentação, o seguro de vida, o seguro de saúde e outros 70 benefícios, detalha através de comunicado de imprensa esta empresa minhota, que é atualmente a única candidata à compra da Efacec.
Nos últimos anos, a DST desenvolveu um campus com uma área de mais de um milhão de metros quadrados, que conta com uma biblioteca com milhares de obras literárias, um restaurante com quatro refeições diárias, dois campos de futebol, um campo de ténis, um circuito de manutenção e, mais recentemente, uma discoteca — que irá retomar a atividade assim que a pandemia permitir.
Já em 2021, a empresa tinha atualizado o salário mínimo dos seus colaboradores para os 700 euros, com o objetivo de promover “melhores condições de trabalho e de vida”. “Esta medida beneficia não só os trabalhadores, mas também a organização que tem comprovadamente uma eficiência maior e um crescimento mais sustentado”, acrescenta o responsável.
José Machado encara ainda a medida como uma forma de cumprir a diretiva do Parlamento e do Conselho Europeu relativa a salários mínimos adequados na União Europeia, que estabelece que “a garantia de que os trabalhadores na UE auferem salários adequados é essencial para assegurar condições de vida e de trabalho dignas, bem como para construir economias e sociedades justas e resilientes, de harmonia com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e os respetivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.
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