Taxa de desemprego recua para 6,6% em 2021

A taxa de desemprego recuou para 6,6% em 2021, isto é, um decréscimo de 0,4 pontos percentuais face ao período homólogo e um valor semelhante ao de 2019.

A taxa de desemprego recuou para 6,6% em 2021, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira. Trata-se de um decréscimo de 0,4 pontos percentuais face ao período homólogo e um valor semelhante ao de 2019, sinal de que o mercado laboral continua a recuperar do choque da pandemia.

A taxa de desemprego de 2021 situou-se em 6,6%, diminuiu 0,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior e igualou a taxa de 2019, correspondendo, assim, à semelhança do valor desse ano, à taxa de desemprego anual mais baixa da série iniciada em 2011″, assinala o gabinete de estatísticas, acrescentando que “a taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos) situou-se em 23,4%, 0,9 pontos percentuais acima do estimado para o ano anterior”.

A leitura está em linha com a previsão anunciada pelo Banco de Portugal no Boletim Económico divulgado em dezembro. O supervisor liderado por Mário Centeno prevê uma nova descida da taxa de desemprego para 6% em 2022.

Neste contexto, o INE adianta que, em 2021, havia 4,81 milhões de pessoas empregadas, isto é, mais 128,6 mil pessoas face a 2020 (+2,7%). Por outro lado, o número de desempregados recuou para 338,8 mil pessoas, isto é, menos 12 mil (3,4%) face ao período homólogo.

Taxa de desemprego aumenta para 6,3% no último trimestre de 2021

Não obstante, os dados do gabinete de estatísticas revelam ainda que a taxa de desemprego aumentou para 6,3% no quatro trimestre de 2021, isto é, um aumento de 0,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior. Já comparando com o período homólogo, trata-se de um decréscimo de 0,1 pontos percentuais.

Entre setembro e dezembro, houve mais 11,9 mil pessoas desempregadas em Portugal, tendo a população desempregada sido estimada em 330,6 mil pessoas, um aumento de 3,7% face ao trimestre anterior e uma diminuição de “11,4% (42,6 mil) relativamente ao homólogo”, segundo o INE.

Em contrapartida, a população empregada “foi estimada em 4.879 mil pessoas, tendo-se mantido praticamente inalterada” face ao terceiro trimestre, depois de nesse período ter sido registada a subida mais elevada desde o início da série, em 20211. Ainda assim, registou-se um aumento de 3,1% (148,4 mil) relativamente ao trimestre homólogo.

Nos últimos três meses do ano, a subutilização do trabalho abrangeu 630,1 mil pessoas, o que representa um decréscimo de 1,9% (12.300) em relação ao trimestre anterior e de 15,7% (116.900) relativamente ao mesmo trimestre de 2020. Por outro lado, também a também a taxa de subutilização do trabalho “estimada em 11,7%, diminuiu tanto em relação ao trimestre anterior (0,2 pontos percentuais) como ao homólogo (2,3 pontos percentuais).

(Notícia atualizada pela última vez às 11h52)

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