Lisboa no vermelho. Guerra na Ucrânia pressiona mercados

Bolsa de Lisboa está a cair cerca de 1%, num dia em que os mercados continuam a ser impactados pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

A bolsa nacional está a cair cerca de 1% no arranque da semana, acompanhando as perdas generalizadas no resto do mundo, consequência da guerra entre a Rússia e a Ucrânia e escalada das tensões no fim de semana. Por Lisboa, a maioria das cotadas está no vermelho, com a família EDP a travar uma queda mais acentuada do índice.

O PSI-20 está a cair 0,3%, para 5.478,74 pontos, depois de ter disparado quase 3% na última sessão. Entre as cotadas nacionais, a maior queda é a do BCP, que afunda 4,23%, para 0,1651 euros. Destaque ainda para os deslizes das papeleiras: a Altri recua 1,09%, para 5,44 euros; a Navigator perde 1,42%, para 3,204 euros; e a Semapa recua 1,18%, para 11,7 euros.

Em terreno negativo está ainda a Galp Energia, que perde 0,62%, para 9,688 euros, no dia em que o preço do barril de Brent (referência para as importações nacionais) está a disparar 4%, enquanto o WTI cai 1%. A GreenVolt perde 0,35%, para 5,68 euros.

Galp recua com queda do petróleo

A impedir uma descida mais acentuada do índice estão as cotadas da família EDP. A EDP Renováveis dispara 4,02%, para 20,7 euros, representando a maior subida desta sessão, acompanhada pela EDP, que avança 2,26%, para 4,292 euros. A REN sobe 0,39%, para 2,565 euros.

Esta segunda-feira é mais um dia de perdas na Europa, com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia a continuar a penalizar os mercados. O índice de referência europeu, Stoxx 600, está a cair 1,17%, para 448,20 pontos. Outros índices seguem com desempenhos semelhantes, como o espanhol IBEX-35 ou o francês CAC-40, que desvalorizam 1,07% e 2,08%, respetivamente.

O rublo, a moeda russa, afundou quase 30% face ao dólar, alcançando um mínimo histórico na sequência das novas sanções aplicadas pelo ocidente durante o fim de semana. São agora precisos cerca de 119,5 rublos para comprar um dólar, o valor mais alto de sempre, numa altura em que os preços do petróleo também voltam a assistir a aumentos significativos.

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