“Já não há margem” para evitar aumento acelerado de custos junto dos consumidores, diz CIP

A CIP defende que "é fundamental evitar que o emprego mantido a custo durante a fase mais aguda da pandemia seja destruído".

Numa mensagem a marcar o Dia do Trabalhador, que diz celebrar-se “num contexto difícil e ameaçador”, a CIP – Confederação Empresarial de Portugal alerta que “já não há margem de manobra para evitar o aumento acelerado de custos junto dos consumidores”. A confederação salienta assim que é necessário tomar medidas face à “gravidade da situação”.

O alerta surge assim perante a guerra na Ucrânia, que “acelerou o movimento inflacionista pelo mundo fora”, como salienta a CIP, em comunicado enviado às redações neste domingo. Mesmo com a “firme resistência das empresas nacionais”, a confederação diz ser inevitável o aumento de custos sofrido pelos consumidores.

Neste cenário, a CIP diz assim ser “de máxima importância evitar que o que já acontece em vários dos nossos parceiros não se repita em Portugal”, nomeadamente “evitar que o emprego mantido a custo durante a fase mais aguda da pandemia seja destruído em poucos meses”.

Para tal, a confederação reitera que “é preciso que todos percebam a gravidade da crise que enfrentamos, designadamente o Governo — uma crise ainda em parte submersa, mas que, se nada for feito, atingirá Portugal, os trabalhadores e as empresas”.

A CIP reconhece ainda que o país “ainda conseguiu criar riqueza a bom ritmo neste primeiro trimestre”, referindo-se aos dados conhecidos esta semana que mostraram que a economia portuguesa cresceu 2,6% em cadeia (face ao quarto trimestre) nos primeiros três meses deste ano. No entanto, salienta que “há vários países europeus em estagflação”.

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