CA Assurances e EIP compram 25% da Repsol Renovables
Objetivo é abrir a investidores institucionais, e às grandes empresas que compram energia a longo prazo, a possibilidade de participarem numa plataforma de renováveis com envergadura.
Um consórcio formado pela CA Assurances, braço de seguros do grupo Crédit Agricole, e a suíça Energy Infrastructure Partners (EIP), gestora de ativos e de investimento posicionada como referência no domínio da transição energética, assinou um acordo para tomar participação de 25% na Repsol Renovables, subsidiária da Repsol S.A. dedicada às renováveis.
A transação, que deverá ser concluída no último trimestre de 2022 dependendo dos procedimentos habituais e autorizações de organismos reguladores, considera um enterprise value implícito de 4,4 mil milhões de euros.
Na linha do objetivo social do Grupo Crédit Agricole focado no clima, a CA Assurances “reafirma o seu compromisso com uma economia de baixo carbono através de investimentos na transição energética. Esta transação, juntamente com a Repsol e a EIP, é mais um passo nessa estratégia e irá ajudar-nos a atingir o nosso objetivo de 14 GW de capacidade instalada até 2025,” afirma Philippe Dumont, Diretor Geral da Crédit Agricole Assurances.
Dispondo atualmente de capacidade de produção instalada de 1,6 GW (gigawatts), a partir de parques eólicos, fotovoltaicos e centrais hidroelétricas, repartidos por Espanha, Chile e nos EUA, a Repsol prosseguirá o seu plano estratégico de alcançar 20 GW de capacidade total instalada até 2030 em renováveis, tendo daqui por diante como parceiros a companhia francesa líder europeia de bancassurance mais a entidade suíça gestora de ativos e especialista experiente na criação de organismos financeiros de investimento coletivo (OIC participados por fundos de pensões e outros institucionais), em particular nos setores de infraestruturas e transição energética.
Explorando novos mercados, novas tecnologias e novos segmentos no setor das infraestruturas energéticas, “a plataforma beneficia financeiramente de acordos de compra de energia com empresas como a Microsoft e a Amazon”. Estes contratos de venda a longo prazo protegem as empresas da volatilidade dos mercados de eletricidade, sustenta o comunicado do grupo segurador que em Portugal detém 100% da Mudum.
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