Gasóleo e gasolina devem descer um cêntimo para a semana

Segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,736 euros por litro de gasóleo simples e 1,795 por litro de gasolina simples 95.

Na próxima segunda-feira os preços da gasolina e do gasóleo vão voltar a descer, mas nada comparado com a queda que colocou esta semana os preços dos combustíveis em valores inferiores aos cobrados antes da invasão russa à Ucrânia. Na próxima semana o alívio será de um cêntimo tanto no gasóleo como na gasolina, avançou ao ECO fonte de uma das maiores petrolíferas do país.

Estes valores ainda podem sofrer um ligeiro ajustamento, tendo em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial, mas, à partida, pode contar pagar 1,736 euros por litro de gasóleo simples e 1,795 por litro de gasolina simples 95, de acordo com os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras.

Caso estes valores se venham a confirmar, seria preciso recuar a 28 de fevereiro para encontrar nas bombas um preço médio de gasóleo mais barato e a 7 de fevereiro no caso da gasolina. Neste caso uma data claramente anterior ao início da guerra a 24 de fevereiro. Apesar das descidas não serem tão significativas como se antecipava, tendo em conta os valores de quinta-feira, o diesel vai registar assim oito semanas consecutivas de quedas e a gasolina dez.

Esta sexta-feira, o brent voltou às quedas com o barril a rondar os 97 dólares, um desempenho que no qual pesam os receios de arrefecimento das economias. Mas, no acumulado semanal, os contratos de Brent do Mar do Norte, que serve de referência para o mercado europeu e o WTI levam já uma valorização de cerca de 5%, depois de várias semanas sob pressão devido aos receios do impacto de uma recessão no consumo de petróleo,

Petróleo voltou às quedas

A tendência de subida reflete os sinais de aumento de consumo de gasolina nos EUA – que em média custava esta quinta-feira menos de quatro dólares por galão, algo que não acontecia há meses – e da desaceleração da inflação superior ao esperado. A taxa de inflação nos EUA ficou em 8,5%, abaixo dos 9,1% registados em junho. O alívio nos preços desviou os investidores para ativos de maior risco, incluindo as ações, com o dólar a cair 1% em relação a um conjunto de moedas. Um dólar mais fraco tende a dar força ao petróleo, que é geralmente cotado na divisa americana.

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