Mais de 100 concelhos de 12 distritos em perigo máximo de incêndio
IPMA decretou perigo máximo de incêndio em 100 concelhos de 12 distritos, no dia em que 10 distritos de Portugal continental e na Madeira estão sob aviso amarelo devido às temperaturas altas.
Mais de 100 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu, Coimbra, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro apresentam esta segunda-feira perigo máximo de incêndio, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural. Segundo o Instituto, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até sexta-feira.
Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para um agravamento do risco de incêndio rural, o Governo determinou no sábado a declaração da situação de alerta no continente, em vigor até às 23:59 de terça-feira. A situação de alerta vai ser reavaliada pelo Governo esta segunda-feira.
Além do perigo máximo de incêndio, 10 distritos de Portugal continental e a ilha da Madeira estão hoje e na terça-feira sob aviso amarelo devido à previsão de tempo quente.
Os distritos de Braga, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja e Faro vão estar sob aviso amarelo até às 18:00 de terça-feira devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima. Para estes distritos estão previstas hoje máximas superiores a 30 graus Celsius, com Évora a atingir os 39, Portalegre e Castelo Branco 38, e Beja 37.
Também a ilha da Madeira está sob aviso amarelo até às 18:00 de terça-feira devido ao tempo quente. Neste caso, as previsões apontam esta segunda-feira para uma máxima de 28 graus.
Cerca de 1.800 operacionais combatem incêndios, mais de 600 nos três maiores em curso
Cerca de 1.800 operacionais estavam pelas 09:30 envolvidos no combate aos incêndios em território continental, sendo que mais de 600 combatiam os três maiores em curso, nos distritos de Vila Real e Viana do Castelo, segundo a Proteção Civil.
De acordo com a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no total estavam envolvidos no combate aos incêndios 1.815 elementos das forças de socorro e segurança, dos quais 623 em fogos ainda ”em curso”, 600 em incêndios já “em resolução” e 592 em fogos “em conclusão”.
O incêndio ainda em curso que mais meios mobilizava pelas 09:30 de hoje era o que deflagrou no domingo em Samardã, no concelho de Vila Real, onde estavam 442 elementos, apoiados por 128 viaturas e sete meios aéreos.
Segundo o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca, “o incêndio mantém-se ativo, com três frentes, embora uma delas a apresentar maior preocupação, que é esta frente que se desenvolve na cumeada do Alvão (serra)”.
No concelho de Mesão Frio, também distrito de Vila Real, combatiam o incêndio que deflagrou pelas 15:00 de domingo, na localidade de Rojão do Meio, 82 elementos, apoiados por 21 viaturas e três meios aéreos.
No concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo, o incêndio que deflagrou pelas 15:30 de domingo na freguesia de Troporiz e Lapela estava a ser combatido por 98 elementos, apoiados por 30 viaturas.
Já em Ourém, distrito de Santarém, no incêndio que gerou preocupações no domingo e que já está em resolução, mantinham-se 257 elementos, apoiados por 86 viaturas e um meio aéreo.
No incêndio de Alenquer, distrito de Lisboa, no fogo que teve início no domingo e que pelas 09:00 estava “em conclusão”, mantinham-se 144 elementos, apoiados por 49 viaturas.
Em Bragança, no incêndio de Carrazeda de Ansiães, que segundo a Proteção Civil também já está “em resolução”, mantinham-se no terreno 109 elementos, apoiados por 37 viaturas e um meio aéreo.
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