Pelo menos 271 ocorrências relacionadas com o mau tempo em Portugal continental

  • Lusa
  • 12 Setembro 2022

O número de ocorrências “é o normal” dentro do que era esperado para esta segunda, de acordo com a Proteção Civil.

A Proteção Civil registou esta segunda-feira 165 ocorrências relacionadas com o mau tempo no continente, sobretudo inundações e queda de árvores, enquanto os Bombeiros Sapadores assinalaram em Lisboa outras 106 ocorrências relacionadas com a chuva que caiu na capital.

Fonte da Proteção Civil disse à Lusa que entre a meia-noite e as 18:00 desta segunda foi registado um total de 165 ocorrências no continente, 16 das quais estavam em curso às 18:00. Segundo a mesma fonte, este número de ocorrências “é o normal” dentro do que era esperado para esta segunda, tendo em conta que o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) tinha alertado para a possibilidade de chuva por vezes forte e acompanhada de trovoadas e rajadas fortes em todo o território do continente e colocado todos os distritos sob aviso amarelo.

É sempre normal haver umas inundações, umas quedas de árvores e umas limpezas de vias, mas não temos nada significativo até ao momento que condicione a circulação rodoviária ou que condicione o fluxo normal das pessoas na sua vida diária”, acrescentou.

Por seu lado, os Bombeiros Sapadores de Lisboa, que têm a seu cargo o socorro na capital, registaram entre as 00:00 e as 16:00 um total de 106 ocorrências relacionadas com a queda de chuva. Segundo fonte dos Sapadores, as ocorrências foram sobretudo relacionadas com inundações em espaços públicos e privados, mas também foram registas quedas de revestimentos, de árvores e de estruturas e curto-circuitos.

No domingo, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu um aviso à população para a mudança gradual das condições meteorológicas, com “precipitação, por vezes forte, acompanhada de trovoada” e a possibilidade de acumulação de água significativa “em curtos períodos e rajadas de origem convectiva, em especial nas regiões do Norte, Centro e entre os distritos de Lisboa e Setúbal”.

A Proteção Civil avisou que “deverá ser dada uma especial atenção às zonas historicamente identificadas como vulneráveis a inundações e em particular em bacias hidrográficas não regularizadas e de escoamento rápido”. A Proteção Civil pediu ainda que se garanta a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e a adoção de uma condução defensiva nas estradas devido à formação de lençóis de água e à “possível acumulação de neve” nalgumas zonas.

Segundo o IPMA, a maioria dos distritos do continente vão estar ainda na terça-feira sob aviso amarelo, que se prolongará até quarta-feira para os distritos de Viseu, Bragança, Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica. Na origem da emissão destes avisos estão, segundo o IPMA, “as linhas de instabilidade” associadas ao ciclone extratropical Danielle, que vão originar precipitação por vezes forte e acompanhada de trovoada e rajadas fortes de vento, no litoral oeste, evoluindo gradualmente para leste.

Este cenário de precipitação deverá manter-se ao longo da semana, embora com menores quantidades de precipitação acumulada a partir de quarta-feira.

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