Governo tem mais 72 milhões para criar 26 mil camas para estudantes até 2026

Governo reforçou a dotação para a criação de residências universitárias e, em vez das 15 mil, quer ter 26 mil camas para estudantes até ao final de 2026.

O Governo vai disponibilizar mais 72 milhões de euros para reforçar a oferta de residências universitárias no país. O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira que os 375 milhões de euros previstos inicialmente não são suficientes e que, com o reforço do financiamento, o objetivo passa, assim, a ser criar 26 mil camas para estudantes do ensino superior até ao final de 2026.

“O crescimento da procura turística tem pressionado muito os preços da habitação, dos quartos e das habitações convertidas em alojamento local”, começou por dizer António Costa, durante a cerimónia de assinatura do acordo para o financiamento do alojamento no ensino superior.

Uma das prioridades do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi a canalização de 375 milhões de euros para “investir no alojamento para estudantes”, mas, disse o primeiro-ministro, “o número de projetos aprovados ultrapassou esse montante”. Assim, o Governo vai destinar mais 72 milhões de euros para aumentar o número de camas para estudantes.

Com esse reforço da dotação, o objetivo inicial de criar 15 mil camas para alunos do ensino superior cresce, assim, para 26 mil camas até ao final de 2026, disse o chefe de Governo. “Temos mesmo de fazer este investimento. Temos de conseguir mobilizar todos os recursos”, notou.

Os dados conhecidos esta semana do Observatório do Alojamento Infantil, elaborado pela Alfredo Real Estate Analytics e publicado pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), indicam que o número de camas disponíveis para estudantes em setembro caiu 80% face ao ano passado e que os preços dos quartos disponíveis para arrendar no mercado privado subiram 10% no espaço de um ano.

(Notícia atualizada às 17h15 com mais informação)

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