Há investidores internacionais interessados na Efacec

Nos últimos dias, o Ministério da Economia tem-se desdobrado em reuniões com os bancos e em contactos para encontrar potenciais interessados na compra da Efacec.

O Governo está numa “procura ativa” de uma solução para a Efacec. Entre os interessados existem empresas internacionais, apurou o ECO.

O ministro da Economia disse, na quinta-feira passada, que há “alguns interessados, mais do que se pensa” na compra da Efacec. Entre esses interessados também estão empresas estrangeiras.

No início do processo de reprivatização da Efacec, havia dez interessados na empresa de Matosinhos. E nem todos eram nacionais. Além da DST, que acabou por ser a selecionada, mas que desistiu na fase final, e da Sodecia, as duas empresas que avançaram com propostas vinculativas – nos primórdios do processo havia várias empresas estrangeiras como a egípcia Elsewedy Electric, a norte-americana Oaktree, a private equity alemã Mutares SE & Co, a chinesa Chint Energy ou a espanhola Iberdrola

Recorde-se que no Conselho de Ministros de 6 de maio do ano passado, o Executivo escolheu cinco das dez propostas iniciais que recebeu para a compra dos 71,73% da empresa nacionalizados pelo Estado: as portuguesas DST e Sing – Investimentos Globais, a chinesa Chint Group Corporation, a espanhola Iberdrola e a egípcia Elsewedy Electric Corporation.

O ECO sabe que, nos últimos dias, o Ministério da Economia tem-se desdobrado em reuniões com os bancos e tem tentado encontrar ativamente uma solução para a empresa, e em contactos para encontrar potenciais interessados.

O processo merece prioridade política e atenção primordial”, disse ao ECO fonte conhecedora do processo, precisando que o objetivo é “resolver a questão o mais depressa possível” e que “há interessados internacionais na empresa”.

A privatização da Efacec estava a ser negociada em Bruxelas para que não fosse classificada como uma ajuda de Estado. Mas o processo de alienação acabou por não ser concluído com a DST por “não se terem verificado todas as condições necessárias à concretização do Acordo de Venda”.

Em comunicado, a DST disse que não foi possível verificar todas as condições necessárias para o acordo de venda Efacec, não tendo assim sido concluída a compra da participação social em causa. “Desejamos o melhor para a Efacec”, conclui a empresa de José Teixeira, sem acrescentar mais pormenores.

Entre as muitas possibilidades que estiveram em cima da mesa desde que o Executivo nacionalizou a empresa após a saída de Isabel dos Santos do capital da Efacec, na sequência do envolvimento no caso Luanda Leaks, esteve a possibilidade de dividir a empresa em dois: separar as áreas da mobilidade e industrial.

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